2005/10/24
O PCP espera encurralar o Candidato Cavaco Silva!
O secretário-geral do PCP anunciou Sábado que Cavaco Silva é o candidato do poder económico à Presidência da República.
Quer dizer, acusou-o desde já de vir a ser o Presidente ao serviço do poder económico.
Visto o imbróglio judicial em que parecem estar a ficar envolvidos grandes grupos económicos portugueses, do sector bancário sobretudo, pode admitir-se, conhecidos os métodos e truques da propaganda comunista, que o secretário-geral sonha já em identificar o mais possível o candidato Cavaco Silva com o poder económico e o grande capital, apresentados como corruptos e corruptores manifestos.
O golpe pode parecer de mestre.
Sobretudo se a investigação em curso da PJ não produzir rapidamente resultados que arrumem a questão ou que a delimitem com rigor, nos seus precisos termos e responsáveis.
Do lado da máquina de candidatura de Cavaco Silva é urgente e imperativo que do seu lado se percebam os objectivos políticos do candidato, para que não fique em evidência nas suas intervenções apenas a obsessão pretensamente economicista dele.
Espera-se que o programa de candidatura de Cavaco Silva possa dar a volta à ameaça do PCP acabada de revelar, valorizando a importância das pequenas e médias empresas na conquista dos mercados estrangeiros e exigindo dos governos que as apoiem decidida e decisivamente nessa luta, que não se destina a favorecer o grande capital.
É preciso politizar, neste sentido, a estratégia das PME e descobrir e desenvolver maneiras de fortalecer o seu empenhamento na frente internacional.
Nesse domínio, o orçamento do Estado para 2006 parece uma desilusão, aos olhos dos comentadores que nele descobrem o esquecimento praticamente total do Governo em melhorar a musculatura de competição das nossas pequenas e médias empresas.
Penso que a eleição presidencial nos trará um Presidente ainda a tempo de fazer corrigir essa fatal omissão do Governo.
Espero que o Candidato não pense que estamos aqui a convidá-lo para violar a Constituição...
A.C.R.
Quer dizer, acusou-o desde já de vir a ser o Presidente ao serviço do poder económico.
Visto o imbróglio judicial em que parecem estar a ficar envolvidos grandes grupos económicos portugueses, do sector bancário sobretudo, pode admitir-se, conhecidos os métodos e truques da propaganda comunista, que o secretário-geral sonha já em identificar o mais possível o candidato Cavaco Silva com o poder económico e o grande capital, apresentados como corruptos e corruptores manifestos.
O golpe pode parecer de mestre.
Sobretudo se a investigação em curso da PJ não produzir rapidamente resultados que arrumem a questão ou que a delimitem com rigor, nos seus precisos termos e responsáveis.
Do lado da máquina de candidatura de Cavaco Silva é urgente e imperativo que do seu lado se percebam os objectivos políticos do candidato, para que não fique em evidência nas suas intervenções apenas a obsessão pretensamente economicista dele.
Espera-se que o programa de candidatura de Cavaco Silva possa dar a volta à ameaça do PCP acabada de revelar, valorizando a importância das pequenas e médias empresas na conquista dos mercados estrangeiros e exigindo dos governos que as apoiem decidida e decisivamente nessa luta, que não se destina a favorecer o grande capital.
É preciso politizar, neste sentido, a estratégia das PME e descobrir e desenvolver maneiras de fortalecer o seu empenhamento na frente internacional.
Nesse domínio, o orçamento do Estado para 2006 parece uma desilusão, aos olhos dos comentadores que nele descobrem o esquecimento praticamente total do Governo em melhorar a musculatura de competição das nossas pequenas e médias empresas.
Penso que a eleição presidencial nos trará um Presidente ainda a tempo de fazer corrigir essa fatal omissão do Governo.
Espero que o Candidato não pense que estamos aqui a convidá-lo para violar a Constituição...
A.C.R.