2005/08/11
O mês de Agosto em que vamos embarcados …
Dos candidatos presidenciais em particular. (II)
E suas estirpes …
Continuam ambos sem se decidirem a assumir as suas apregoadas candidaturas.
Qual será a estirpe ou estirpes deles?
Também se lhes aplicará o sentido botânico da palavra?
Estirpe – A parte da planta que se desenvolve debaixo da terra, isto é, a raiz.
No escuro da terra, portanto.
O que também quer dizer não bastar ser-se estirpe, mas que tem de ser-se de boa estirpe para valer a pena.
Boa sim, mas segundo que critérios?
Os únicos evidentes e objectivos parece serem os critérios dos frutos desenvolvidos e provados.
Portanto frutos históricos.
Portanto a História, mãe das nações.
Podemos duvidar de que qualquer dos candidatos se julgue um bom Português, um Português de raiz boa?
Claro que não podemos duvidar.
Pois se até tal se julgam e proclamam os “portugueses” cujo único refúgio e justificação não passa do seu pan-germanismo!
Muito aplaudidos, diga-se, por “camaradas” e amigalhaços que, se calhar, só aspiram ao reconhecimento do seu próprio selo de origem e qualidade germanistas …
E se fossem só uns trapalhões?
Creio que até aos Conselhos da Nobreza chegam ou chegavam trapalhadas deste género.
Ou seja, trapalhadas de má fé de gente a querer ver-se reconhecida por mais do que aquilo que efectivamente é.
E gente que, em geral, acaba desmascarada!
Os nossos candidatos o dizem, que são bons Portugueses, de Excelência.
Não duvidemos.
Pelo menos não se reclamam de homens de fé germanista acima de tudo.
A mim, e creio que à generalidade dos eleitores, importará apenas, ou muito principalmente, que eles saibam o que vão fazer e para o que os queremos, isto é, afinal, que entendam com exactidão o momento que passa, como sintoma claro que é do muito que há para mudar radicalmente “neste país”.
(Abrenúncio! Que isto era chavão de “prequistas”!)
Metam a mão na consciência, senhores “Candidatos”: perceberam já o que os Portugueses não querem?
Maus políticos e medíocres governantes, com a complacência, aliás de muitos de nós, têm feito com que inúmeros Portugueses chegássemos a parecer isso que o filósofo José Gil diz que colectivamente somos todos: mentirosos, incompetentes, medrosos, invejosos, cobardes, esquecidos de todo o bem e de todo o mal, incapazes de aprender e corrigir caminhos, sem visão nem criatividade.
Só lhes pedimos isto, Senhores futuros Candidatos, apenas isto:
Que sejam melhores, como Candidatos, do que o filósofo José Gil acredita de todos nós.
E acreditem, não desanimem, não sejam jarrões, não se encolham, sejam arrojados e, apesar de tudo, inovadores.
Não é tão difícil como podem pensar e Portugal dar-vos-á toda a cobertura.
Ficamos aqui a ver como reagem V. Ex.as.
Porque, com efeito, somos em bloco bem melhores do que aquilo a que esses filósofos nos condenam.
E, quando bem governados, até parecemos e chegamos a ser invencíveis!
Ora, ser bem governados, até nos tem acontecido.
Não seria novidade nenhuma.
Pensem apenas no que é preciso mudar e como.
Outros o fizeram bem ou muito bem.
E outros têm pensado e dito – até em boas sínteses – o que é preciso fazer agora.
Não hesitem em aprender, Srs. Candidatos futuros.
Não hesitem mesmo (e sobretudo) em renegar o que for preciso dos vossos compromissos passados, principalmente os partidários.
Poderá ser isso a maior glória que a História vos reserva.
Não receeis ser politicamente precursores: fômo-lo na Europa/séc. XX pelo menos três vezes ou quatro (nenhuma é aquilo em que muito provavelmente mais pensais), em Portugal.
Poderá ser isso, serdes politicamente verdadeiros precursores, na Europa do séc. XXI, a maior glória que a História vos reserva.
Não são precisas revoluções.
Só inteligência, autoridade e determinação Vossas.
Será pedir-Vos demais?
A.C.R.
Qual será a estirpe ou estirpes deles?
Também se lhes aplicará o sentido botânico da palavra?
Estirpe – A parte da planta que se desenvolve debaixo da terra, isto é, a raiz.
No escuro da terra, portanto.
O que também quer dizer não bastar ser-se estirpe, mas que tem de ser-se de boa estirpe para valer a pena.
Boa sim, mas segundo que critérios?
Os únicos evidentes e objectivos parece serem os critérios dos frutos desenvolvidos e provados.
Portanto frutos históricos.
Portanto a História, mãe das nações.
Podemos duvidar de que qualquer dos candidatos se julgue um bom Português, um Português de raiz boa?
Claro que não podemos duvidar.
Pois se até tal se julgam e proclamam os “portugueses” cujo único refúgio e justificação não passa do seu pan-germanismo!
Muito aplaudidos, diga-se, por “camaradas” e amigalhaços que, se calhar, só aspiram ao reconhecimento do seu próprio selo de origem e qualidade germanistas …
E se fossem só uns trapalhões?
Creio que até aos Conselhos da Nobreza chegam ou chegavam trapalhadas deste género.
Ou seja, trapalhadas de má fé de gente a querer ver-se reconhecida por mais do que aquilo que efectivamente é.
E gente que, em geral, acaba desmascarada!
Os nossos candidatos o dizem, que são bons Portugueses, de Excelência.
Não duvidemos.
Pelo menos não se reclamam de homens de fé germanista acima de tudo.
A mim, e creio que à generalidade dos eleitores, importará apenas, ou muito principalmente, que eles saibam o que vão fazer e para o que os queremos, isto é, afinal, que entendam com exactidão o momento que passa, como sintoma claro que é do muito que há para mudar radicalmente “neste país”.
(Abrenúncio! Que isto era chavão de “prequistas”!)
Metam a mão na consciência, senhores “Candidatos”: perceberam já o que os Portugueses não querem?
Maus políticos e medíocres governantes, com a complacência, aliás de muitos de nós, têm feito com que inúmeros Portugueses chegássemos a parecer isso que o filósofo José Gil diz que colectivamente somos todos: mentirosos, incompetentes, medrosos, invejosos, cobardes, esquecidos de todo o bem e de todo o mal, incapazes de aprender e corrigir caminhos, sem visão nem criatividade.
Só lhes pedimos isto, Senhores futuros Candidatos, apenas isto:
Que sejam melhores, como Candidatos, do que o filósofo José Gil acredita de todos nós.
E acreditem, não desanimem, não sejam jarrões, não se encolham, sejam arrojados e, apesar de tudo, inovadores.
Não é tão difícil como podem pensar e Portugal dar-vos-á toda a cobertura.
Ficamos aqui a ver como reagem V. Ex.as.
Porque, com efeito, somos em bloco bem melhores do que aquilo a que esses filósofos nos condenam.
E, quando bem governados, até parecemos e chegamos a ser invencíveis!
Ora, ser bem governados, até nos tem acontecido.
Não seria novidade nenhuma.
Pensem apenas no que é preciso mudar e como.
Outros o fizeram bem ou muito bem.
E outros têm pensado e dito – até em boas sínteses – o que é preciso fazer agora.
Não hesitem em aprender, Srs. Candidatos futuros.
Não hesitem mesmo (e sobretudo) em renegar o que for preciso dos vossos compromissos passados, principalmente os partidários.
Poderá ser isso a maior glória que a História vos reserva.
Não receeis ser politicamente precursores: fômo-lo na Europa/séc. XX pelo menos três vezes ou quatro (nenhuma é aquilo em que muito provavelmente mais pensais), em Portugal.
Poderá ser isso, serdes politicamente verdadeiros precursores, na Europa do séc. XXI, a maior glória que a História vos reserva.
Não são precisas revoluções.
Só inteligência, autoridade e determinação Vossas.
Será pedir-Vos demais?
A.C.R.