2005/06/20
ONU: da ideologia à religião
Quando, no início dos anos 90, os ideólogos da ONU, afectos à Internacional Socialista, como Bill Clinton, Al Gore, Gro Harlem Brundtland e outros, definiram holisticamente os princípios, os conceitos e os direitos pelos quais o mundo se havia de reger daí por diante, estava-se mesmo a ver que se tratava do advento de uma religião.
Já há quem fale na espiritualidade da ONU e na proposta, por esta organização, de uma religião universal, que todos aceitem, baseada num sincretismo, que supere as divisões causadas pelos monoteísmos ao longo da História e assim, finalmente, a humanidade possa entrar numa era de paz duradoura.
Desse sincretismo fazem parte as divindades pagãs, o género em vez do sexo, o sagrado feminino, a igualdade de todas as formas de vida e, segundo dirigentes da ONU como o Dr. Nakajima, as éticas monoteístas ficam de fora, sobretudo a molesta noção de pecado.
Essa nova religião será à imagem e semelhança do homem tal como a ONU o concebe, cuja forma mais acabada é o indígena. Curiosamente, ou não, o indígena pouca ou nenhuma noção tem da História, daí a insistência no corte com a História.
A ONU, que foi criada para uma finalidade política, ainda acaba, por vontade dos seus mentores, por ser o guardião da religião dita universal.
Com isso, não faz mais do que traçar ainda melhor, com mais nitidez, a linha do grande combate civilizacional que se avizinha: a utopia contra a realidade, a anti-História contra a História, o paganismo contra os monoteísmos.
Essa batalha civilizacional congregará todos os monoteísmos num bloco.
Sim, o paganismo contra os monoteísmos. Todos os monoteísmos. Porque a deusa é muito pior que o Islão.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Já há quem fale na espiritualidade da ONU e na proposta, por esta organização, de uma religião universal, que todos aceitem, baseada num sincretismo, que supere as divisões causadas pelos monoteísmos ao longo da História e assim, finalmente, a humanidade possa entrar numa era de paz duradoura.
Desse sincretismo fazem parte as divindades pagãs, o género em vez do sexo, o sagrado feminino, a igualdade de todas as formas de vida e, segundo dirigentes da ONU como o Dr. Nakajima, as éticas monoteístas ficam de fora, sobretudo a molesta noção de pecado.
Essa nova religião será à imagem e semelhança do homem tal como a ONU o concebe, cuja forma mais acabada é o indígena. Curiosamente, ou não, o indígena pouca ou nenhuma noção tem da História, daí a insistência no corte com a História.
A ONU, que foi criada para uma finalidade política, ainda acaba, por vontade dos seus mentores, por ser o guardião da religião dita universal.
Com isso, não faz mais do que traçar ainda melhor, com mais nitidez, a linha do grande combate civilizacional que se avizinha: a utopia contra a realidade, a anti-História contra a História, o paganismo contra os monoteísmos.
Essa batalha civilizacional congregará todos os monoteísmos num bloco.
Sim, o paganismo contra os monoteísmos. Todos os monoteísmos. Porque a deusa é muito pior que o Islão.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: A ideologia onusiana, Manuel Brás