2005/06/20
Fantochada
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Os construtores europeus acabaram de demonstrar, mais uma vez, que a união política não existe. Nem já eles próprios – a cuja imagem a união virtual foi inventada – se entendem quanto à massa. Casa onde não há pão…
No meio disto tudo existem alguns, como Tony Blair, mais realistas e lúcidos, que não cedem perante a loucura de outros.
Esses outros decidiram fazer um compasso de espera para ver se arranjam fôlego para conseguir enganar o povo, como Sócrates, que, para além de se render ao diktat do Conselho e adiar o referendo, ainda mente ao dizer que está confiante na vitória do sim. Então, porque é que não faz o referendo em Outubro?
Estes democratas gostam do sufrágio mas é quando sabem que vão ganhar.
A União está tão viciada quanto de pantanas.
Porém, não podemos baixar a guarda. Vencemos algumas importantes batalhas, mas não a guerra. Eles hão-de voltar com mais promessas deste mundo e do outro. Mas só isso, promessas, com subsídios pelo meio para comprar o “sim”.
É preciso realinhar e procurar os espaços onde cada uma das Nações europeias se deverá situar e afirmar.
Ao fracasso de um ficto é preciso responder com consistência.
Não se pode dar tréguas aos eurocratas.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
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