2005/06/08
Outras respostas a A.C.J.A. (blogue “Orgulhosamente Só”)
Caro A.C.J.A.
Mais algumas respostas a perguntas suas, ultimamente recebidas.
De “Minha Vida com Salazar” (ou será “Minhas Memórias de Salazar”?), escrito e publicado pelo Prof. Marcelo Caetano, a partir do exílio no Brasil, tenho de confessar que mal passei os olhos por ele.
Se calhar é mais uma “lacuna importante da minha cultura”…
São tantas …
Não é por desinteresse, tenho até um pequeno acervo de obres sobre Salazar e o Estado Novo (apesar de tudo, mais de 700 volumes), mas é falta de tempo ou, às vezes, de oportunidade.
A propósito, dizia-se de Sottomayor Cardia (de quem bastante tenho falado ultimamente) que não perdia um único livro que saísse sobre Salazar e o Estado Novo.
E se calhar lia-os todos …
Os livros e artigos de imprensa sobre o tema, ao longo destes quase oitenta anos, são seguramente muito largos milhares.
Julgo que até o número de livros e artigos sobre Fernando Pessoa e o pessoanismo lhe seja consideravelmente inferior.
Aproveito também para lhe agradecer a informação referente ao artigo sobre Salazar do Portal Nacionalista – Portugal Sempre, realmente “um raio de luz nas trevas nazis”, como lhe chama, ao que mais leitores me confirmam.
Passo a (não) responder à sua questão sobre o escritor António Lobo Antunes.
Também sou fraco leitor dele, mas do que tenho lido, sobretudo pequenas histórias, pequenos episódios, não tenho dúvida em acreditar que já merecia o Nobel, pelo menos tanto como Saramago.
Mas, como todos os júris, o do Nobel não tem critérios puramente literários de selecção.
Tem também critérios de oportunidade (política ou outras) … e critérios étnicos.
Talvez a oportunidade dele acabe por chegar.
A verdade é que, para outros, tão bons e originais como ele, nunca chegou essa oportunidade.
A.C.R.
P.S. Obrigado pela disponibilização do seu blogue. Enquanto eu não puder assumir compromissos peço-lhe cace aqui à vontade, na selva dos meus postes, se assim entender.
Mais algumas respostas a perguntas suas, ultimamente recebidas.
De “Minha Vida com Salazar” (ou será “Minhas Memórias de Salazar”?), escrito e publicado pelo Prof. Marcelo Caetano, a partir do exílio no Brasil, tenho de confessar que mal passei os olhos por ele.
Se calhar é mais uma “lacuna importante da minha cultura”…
São tantas …
Não é por desinteresse, tenho até um pequeno acervo de obres sobre Salazar e o Estado Novo (apesar de tudo, mais de 700 volumes), mas é falta de tempo ou, às vezes, de oportunidade.
A propósito, dizia-se de Sottomayor Cardia (de quem bastante tenho falado ultimamente) que não perdia um único livro que saísse sobre Salazar e o Estado Novo.
E se calhar lia-os todos …
Os livros e artigos de imprensa sobre o tema, ao longo destes quase oitenta anos, são seguramente muito largos milhares.
Julgo que até o número de livros e artigos sobre Fernando Pessoa e o pessoanismo lhe seja consideravelmente inferior.
Aproveito também para lhe agradecer a informação referente ao artigo sobre Salazar do Portal Nacionalista – Portugal Sempre, realmente “um raio de luz nas trevas nazis”, como lhe chama, ao que mais leitores me confirmam.

Também sou fraco leitor dele, mas do que tenho lido, sobretudo pequenas histórias, pequenos episódios, não tenho dúvida em acreditar que já merecia o Nobel, pelo menos tanto como Saramago.
Mas, como todos os júris, o do Nobel não tem critérios puramente literários de selecção.
Tem também critérios de oportunidade (política ou outras) … e critérios étnicos.
Talvez a oportunidade dele acabe por chegar.
A verdade é que, para outros, tão bons e originais como ele, nunca chegou essa oportunidade.
A.C.R.
P.S. Obrigado pela disponibilização do seu blogue. Enquanto eu não puder assumir compromissos peço-lhe cace aqui à vontade, na selva dos meus postes, se assim entender.