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2005/06/06

Aqui falo, finalmente, das vitórias do “não” e das receitas anti-défice de José Sócrates (que são perigos e esperança para a Grande Aliança). 

Caro A.C.J.A.

Refiro-me à sua pergunta sobre se “a possível fragmentação da União Europeia dada a rejeição ao referendo não seria economicamente negativa para Portugal”.

Sim, seria com certeza. Ou ainda mais que isso: seria uma completa catástrofe para Portugal, para a Europa e para o futuro do Ocidente.

Veja quem principalmente votou “não”: a extrema esquerda apostada na destruição do Ocidente de todos os valores; a extrema direita racista, anti-cristã e particularmente anti-católica; uma grande massa de pessoas beneficiárias do “modelo social europeu”, temerosas agora da incompatibilidade entre este e o modelo do progresso pela competitividade responsável e pelo desenvolvimento tecnológico responsável também.

A luta pelo esclarecimento destas últimas pessoas, explicando-lhes que o maior inimigo do seu bem-estar e do seu futuro será a acomodação cega aos privilégios daquele modelo, vai ser uma tarefa ingente, a implicar muitas mudanças. Porque elas não querem perceber que nada está nunca definitivamente adquirido e que podemos até chegar ao extremo de ter de arregaçar de novo as mangas para tudo recomeçar e tudo tornarmos a merecer.

José Sócrates – e respondo a outra pergunta sua – parece, não tenho dúvida, tê-lo compreendido, a ponto de se ir dizendo que também ele já arrumou o socialismo na gaveta”.

Não há por isso bicho careta que não o venha já atacando com toda a acidez dos despeitados ou desiludidos, porque o que dele esperavam eram milagres, só milagres milagreiros.

Como aqui já fora referido, a recente vitória eleitoral da esquerda portuguesa seria necessariamente um desastre para o futuro de Portugal. Para não sê-lo, estava também implícito nas minhas palavras, teria a esquerda de esquecer o seu dogmatismo ideológico socialista e praticar claramente as receitas anti-crise da direita (e do bom senso).Talvez as esperanças não estejam perdidas de todo.

A.C.R.

P.S. 1 - São seguramente imerecidas as
suas palavras e de “camisa negra” a meu respeito, mas não deixo de agradecer-lhes penhoradamente a intenção, compensadora de tantos insultos e calúnias que tenho recebido.

P.S. 2 – Ao contrário do que às vezes parecem pensar certos leitores, cada um que aqui escreve pode fazê-lo sem ter de olhar para o que escreve o colaborador do lado (ver aqui e aqui, por exemplo). Não somos de uma organização ideológico-partidária, todos obrigados a um monolitismo maciço. Exigimos, sim, cultura e honestidade intelectual e moral, com o que a força das convicções se torna credível e irradiante.

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