2004/11/10
Contra o Nacionalismo provinciano III
(continuação)
Como segunda nota aos comentários de 29 de Outubro, no “Gladius”, ao meu texto da véspera, 28, “Contra o Nacionalismo provinciano”, quero salientar o que diz “Gladius” do meu próprio nacionalismo: isto é, que mais provinciano que o meu nacionalismo é que não há outro, por não haver ideologia mais provinciana que a minha, ”herdada do salazarismo e pretensamente projectada como único futuro possível para o nacionalismo.”
Para exemplificar a tal herança, nada encontra nem melhor nem pior do que dizer que eu ainda “sonho com o Império”, suponho que, como outros gostam de acrescentar, Império “do Minho a Timor”.
Eu desafio o Senhor Caturo, ou quem quer que seja, a provar, com textos meus, que alguma vez tenha feito a defesa de tal “ressurgimento”, fosse pela letra, fosse pelo espírito.
Mas percebo a sua necessidade de adulterar, seja por que meios for, o pensamento de quem não baseia o nacionalismo num racialismo, qual o seu, que facilmente se torna racismo, como quando diz que a “vocação atlântica” dos Portugueses é uma tendência nacional” para “ir dar beijinhos e abraços a povos exóticos do outro lado do mar”.
Leia-se “pretos”, onde está povos exóticos, e mais claramente fica evidente quão fácil é o racialismo revelar a verdadeira face de racismo, na mente de Caturo.
(continua)
A.C.R.
Como segunda nota aos comentários de 29 de Outubro, no “Gladius”, ao meu texto da véspera, 28, “Contra o Nacionalismo provinciano”, quero salientar o que diz “Gladius” do meu próprio nacionalismo: isto é, que mais provinciano que o meu nacionalismo é que não há outro, por não haver ideologia mais provinciana que a minha, ”herdada do salazarismo e pretensamente projectada como único futuro possível para o nacionalismo.”
Para exemplificar a tal herança, nada encontra nem melhor nem pior do que dizer que eu ainda “sonho com o Império”, suponho que, como outros gostam de acrescentar, Império “do Minho a Timor”.
Eu desafio o Senhor Caturo, ou quem quer que seja, a provar, com textos meus, que alguma vez tenha feito a defesa de tal “ressurgimento”, fosse pela letra, fosse pelo espírito.
Mas percebo a sua necessidade de adulterar, seja por que meios for, o pensamento de quem não baseia o nacionalismo num racialismo, qual o seu, que facilmente se torna racismo, como quando diz que a “vocação atlântica” dos Portugueses é uma tendência nacional” para “ir dar beijinhos e abraços a povos exóticos do outro lado do mar”.
Leia-se “pretos”, onde está povos exóticos, e mais claramente fica evidente quão fácil é o racialismo revelar a verdadeira face de racismo, na mente de Caturo.
(continua)
A.C.R.
Etiquetas: racismo e racialismo, Salazar