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2004/10/12

Perante a Fala do Primeiro-Ministro, Juízo dum Observador Independente. 



Está estabelecido (convencionado?) que as oposições têm de dizer mal. E tudo o que é oposição caiu em cima do PM cumprindo, a propósito do discurso, com o rigor da ferocidade, o seu tantas vezes mecânico e pobre papel.

Note-se que, neste caso, as oposições são extensivas, incluindo muita gente do seu próprio Partido, que tinha torcido o nariz à nomeação dele e pode tirar agora vingança.

O PM ganhou possivelmente suficientes apoios, com o discurso, para compensar essas outras perdas, mas não há dúvida de que os seus “inimigos” internos desta vez deram claramente a cara, em definitivo arriscando uma posição de que não poderão recuar desde que abriram fogo com o caso MR de S.

Diríamos que o País está agora partido entre o fanatismo oposicionista do bloco para o efeito constituído, desde o BE até a certa porção de “notáveis” do PSD, passando pelo PCP e pelo PS, dum lado; e o bloco do País restante, o da esperança e do bom senso, do outro lado?

A avaliar o País pelos olhos da Comunicação Social, parece que sim.

Mas também pode ser que não.

A incerteza é enorme e pode estar a tornar-se inquietante, levando, mesmo alguns, que sabem dos riscos da “solução, a pensar a frio que eleições antecipadas são já a última via que resta para a clarificação.

Julgo que uma só nuvem obscurece esse horizonte: não se saber qual a força daquela “porção” de notáveis para inviabilizarem a apresentação a eleições dum PSD de frente unida.

Será o novo PSD que estes dois anos e tanto revelaram capaz e suficiente para assegurar essa frente unida?

Terá ele já, por trás de si, um volume suficiente de interesses e desígnios para substituir-se por inteiro ao antigo PSD?

Poderão dizer-me: Tem, mas se não tiver será para a próxima.

A.C.R.

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