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2004/06/14

A Campanha das oportunidades perdidas. 



Nós, novos nacionalistas, desejaríamos que a campanha tivesse ajudado o País a perceber melhor o que é que os deputados ao Parlamento Europeu, que vamos eleger, aí defenderão em nosso nome.


I. Por exemplo, sobre o chamado "modelo social europeu".

Estarão, os economistas em geral, cada vez mais convencidos de que o modelo é insustentável. Isto é, insustentáveis o montante das reformas; o tempo actualmente exigido de vida activa para o direito à reforma; o valor dos subsídios na doença e montantes despendidos com medicamentos e outros meios de tratamento ou de diagnóstico; os valores e duração dos subsídios de desemprego; etc.

Com a queda geral da natalidade e o aumento geral também da esperança de vida, serão cada vez menos os europeus a ter de suportar os encargos sociais com reforma, doença ou desemprego de cada vez maior número de idosos.

Que pensam os futuros deputados europeus da sustentabilidade do "modelo social europeu", face às políticas anti-natalistas de muitos Estados da União Europeia e do próprio Parlamento Europeu?


II. Por exemplo ainda, quanto à imigração.

Considera-se hoje que ela é uma inevitabilidade devido à fraca natalidade em todos os Países europeus.

Mas estão os deputados a eleger para o P. E. dispostos a defender e propor crescente entendimento entre os Estados membros para que as indispensáveis políticas migratórias, simultaneamente de contenção prudente e de assimilação, sejam coordenadas ao nível do Continente mas nunca tenham carácter étnico discriminatório?


III. Outro exemplo, o atlantismo da nossa política externa e da Lusofonia.

Debate-se presentemente a Europa entre projectos de desenvolvimento da aliança atlântica e outros de uma Europa desconfiando dos seus tradicionais parceiros atlânticos, quando não opondo-se-lhes como rivais, se não mesmo como inimigos.

Não pensam os deputados a eleger para o PE que devem visar e defender empenhadamente o restabelecimento dos laços de amizade e confiança com esses parceiros, no sentido duma aliança renovada e fortalecida?

Não pensam os futuros deputados que esse reforço não prejudica nem é prejudicado pela defesa e desenvolvimento dos laços entre os Países e Estados da Lusofonia e que se deve igualmente defender um papel crescente e forte para a Lusofonia dentro da grande comunidade atlântica?


IV. Sem esquecer, por fim, o papel da União Europeia na eliminação de conflitos no mundo, a começar pelo mais difícil, entre Judeus e Palestinianos.

Creio que só a U.E. tem a chave para resolver o problema palestiniano.

Possuem os deputados a eleger para o P.E. uma ideia segura e forte sobre a urgência de a U.E. intervir activamente, com as melhores armas que tem, as do seu próprio alargamento em casos excepcionais, para a resolução do problema palestiniano que opõe o Estado de Israel e o nascente Estado Palestiniano?

Têm os futuros deputados consciência de que a U.E. deve, ser imparcial no seu contributo para a resolução do problema, deixando-se de ressurgências anti-semitas que poderiam prejudicar gravemente a unidade Ocidente e a nossa Civilização?


Concluindo.

É preciso que a Europa veja o novo nacionalismo como um poderoso elemento para a sua integração e valorização, isto é, que deixe de ver o nacionalismo como um corpo estranho hostil: o qual, aliás, até aqui a Europa tem quase sempre rejeitado; ou que ele próprio, nacionalismo, se tem ostensivamente feito rejeitar quase sempre pela Europa.

Dia de Portugal, 10.06.2004

A.C.R.

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