2004/05/20
Imperialismo Americano? Imperialismo Ocidental? Os álibis do nosso derrotismo.
A simples palavra imperialismo solta em muitos círculos ocidentais verdadeiras ondas de histerismo e de suspeições.
É ver o Bispo D. Torgal em campanha de saltinhos e gritos descabelados culpando a Coligação em massa dos desmandos de alguns soldados contra alguns prisioneiros.
Lá tem o pobre senhor o pretexto de que precisava para as suas exibições narcísicas de profundo partidarismo político "isento".
É preciso a Fé de tantos católicos ser muito forte para a não perdermos com as palhaçadas de Bispos assim.
Talvez por serem as mesquinhezas de agentes tais da Igreja que nos provam também que não pode ser senão de origem divina a Instituição que resiste aos exemplos de mediocridade e mesmo infâmia que esses e tantos Cristãos vamos continuando a dar.
Como insinuava o personagem de Bocaccio...
Mas desviei-me do fulcro da questão por me ter ocorrido a lembrança do fanatismo político nada cristão dum Bispo que talvez nem viesse a propósito. Mas é que são tantos já os seus desmandos...
Importa é que álibis de derrotismos como o dele não nos desorientem nem detenham.
Firmado o propósito de defendermos o nosso ocidentalismo, a estratégia segue-se inevitável como uma imposição de coerência.
Muitas vezes o mesmo desafio nos foi feito ao longo de séculos, de milénios; e à minha geração, mas nestes setenta e tal anos, algumas vezes também.
Acossados nos limites atlânticos, a fatalidade de fixarmos, alargarmos e defendermos o nosso território, aceitámo-la como uma provação do Destino.
Só soubemos que esses Destino era grandioso e irrecusável porque nunca deixámos de experimentá-lo, tentando-o.
Tentámo-lo com efeito, ao Destino, repetidamente, e nós Portugueses, em particular, quando lançámos a suprema iniciativa de vencer o cerco ao Ocidente com as Descobertas e a Expansão da Fé e do Espaço.
O Destino aceitou-nos o repto e deu-nos razão, pois que vencemos.
O que nos volta a estar posto é o mesmo desafio, que temos de vencer.
Se alguns o consideram uma corrida ao "imperialismo", o erro é deles.
Uma coisa é certa, mesmo se isso fosse apenas o que tantos chamam imperialismo para amesquinhar-nos, não seriam os Americanos isolados que poderiam vencer o desafio.
Esquecem, eles, por vezes, que as armas são muitas e variadas.
Mas precisam de nós, Europa, como a Europa precisa deles.
Juntos somos invencíveis.
Separados seremos derrotados.
E para sempre ficaremos à mercê de quem nos derrotar.
O carácter ainda relativamente difuso do adversário não nos deve iludir.
Ele é o mesmo de sempre.
A.C.R.
É ver o Bispo D. Torgal em campanha de saltinhos e gritos descabelados culpando a Coligação em massa dos desmandos de alguns soldados contra alguns prisioneiros.
Lá tem o pobre senhor o pretexto de que precisava para as suas exibições narcísicas de profundo partidarismo político "isento".
É preciso a Fé de tantos católicos ser muito forte para a não perdermos com as palhaçadas de Bispos assim.
Talvez por serem as mesquinhezas de agentes tais da Igreja que nos provam também que não pode ser senão de origem divina a Instituição que resiste aos exemplos de mediocridade e mesmo infâmia que esses e tantos Cristãos vamos continuando a dar.
Como insinuava o personagem de Bocaccio...
Mas desviei-me do fulcro da questão por me ter ocorrido a lembrança do fanatismo político nada cristão dum Bispo que talvez nem viesse a propósito. Mas é que são tantos já os seus desmandos...
Importa é que álibis de derrotismos como o dele não nos desorientem nem detenham.
Firmado o propósito de defendermos o nosso ocidentalismo, a estratégia segue-se inevitável como uma imposição de coerência.
Muitas vezes o mesmo desafio nos foi feito ao longo de séculos, de milénios; e à minha geração, mas nestes setenta e tal anos, algumas vezes também.
Acossados nos limites atlânticos, a fatalidade de fixarmos, alargarmos e defendermos o nosso território, aceitámo-la como uma provação do Destino.
Só soubemos que esses Destino era grandioso e irrecusável porque nunca deixámos de experimentá-lo, tentando-o.
Tentámo-lo com efeito, ao Destino, repetidamente, e nós Portugueses, em particular, quando lançámos a suprema iniciativa de vencer o cerco ao Ocidente com as Descobertas e a Expansão da Fé e do Espaço.
O Destino aceitou-nos o repto e deu-nos razão, pois que vencemos.
O que nos volta a estar posto é o mesmo desafio, que temos de vencer.
Se alguns o consideram uma corrida ao "imperialismo", o erro é deles.
Uma coisa é certa, mesmo se isso fosse apenas o que tantos chamam imperialismo para amesquinhar-nos, não seriam os Americanos isolados que poderiam vencer o desafio.
Esquecem, eles, por vezes, que as armas são muitas e variadas.
Mas precisam de nós, Europa, como a Europa precisa deles.
Juntos somos invencíveis.
Separados seremos derrotados.
E para sempre ficaremos à mercê de quem nos derrotar.
O carácter ainda relativamente difuso do adversário não nos deve iludir.
Ele é o mesmo de sempre.
A.C.R.