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2004/05/11

Que trabalho espera os novos nacionalistas? 

As ideias e projectos que aqui têm sido apresentados e por vezes discutidos e contestados só beneficiariam com ser debatidos, postos em questão, aprofundados, mais elaborados e melhor conhecidos.

A Aliança Nacional tem colaborado, a partir dos Congressos Nacionalistas, com diversos esforços nesse sentido.

Mas a amplitude desses esforços tem de alargar-se muito, se queremos credibilizar e tornar fecundos os objectivos que nos animam.

É importante que esteja bem assente, e cada vez mais aceite por um núcleo dinâmico, o propósito dum nacionalismo diferente, capaz de rever e reconsiderar todos os pontos não essenciais dos nacionalismos que nos têm antecedido.

Esses pontos estão já, em boa medida, largamente delimitados e disso são testemunhos alguns textos das comunicações aos Congressos e este blogue.

É que decisivo, no nacionalismo, só há um ponto verdadeiramente: o da Nação que os Portugueses e a História construíram e que somos, queremos e amamos.

Quase tudo o que temos discutido e nos dividiu e divide ainda, como se fosse da essência da Nação, não o é efectivamente.

Mas é certo também que sobre isso temos de pôr-nos de acordo e desenvolver um trabalho duro para esclarecermos os outros e esclarecermo-nos a nós próprios.

O que é essencial e o que é secundário no conceito que fazemos de Portugal?

Fixado o núcleo do essencial, tudo o mais pode ser discutido e ser posto em causa, se for necessário e se revelar empecilho para regenerar e consolidar Portugal.

Esse é que é o grande problema filosófico do nacionalismo.

Mas com a vantagem de, sendo embora filosófico, poder ser resolvido olhando à nossa volta, sobretudo com bom-senso e inteligência pragmática, uma vez aceite que aquilo que interessa e é indispensável, é convencer e mobilizar a necessária massa crítica de Portugueses do nosso tempo.

Podemos e devemos, porém, partir de pequenos grupos esclarecidos e preocupados com esclarecer-se ainda mais, para melhor esclarecerem os outros.

Não queremos nem achamos necessário, porém, formar mais organizações políticas partidárias nem concorrer com as existentes.

Queremos é formar um movimento de opinião que não se feche sobre si próprio, como normalmente acontece com os grupos que se consideram nacionalistas.

Única condição: que os participantes aceitem abrir-se à discussão do que é essencial e não essencial, para Portugal e para os nacionalismos Portugueses.

Estudar e agir, com método e determinação!

A.C.R.

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