2004/05/17
"Um dinamismo verdadeiramente fascista"
Pela primeira vez, neste blogue, sinto-me embaraçado!
Muito.
Tenho a sensação de que atribuir à AN "um dinamismo verdadeiramente fascista" é o maior elogio que "camisanegra" podia fazer-nos.
Muitíssimo obrigados pela intenção e pela distinção.
Mas não corramos o risco de exagerar.
Penso que o dinamismo não foi um exclusivo fascista...
Nem na prática nem na teoria.
Não sei como terá funcionado aquilo a que chama "dinamismo fascista", sou demasiado novo para ter sido contemporâneo... mas sei como funciona o dinamismo cá de casa.
Posso explicar?
Começo por uma síntese: ficamos a ferver quando nos sentimos picados, mas é em nós um ferver absolutamente controlado (frio, diria), em que não se pára intimamente de dar voltas à situação, até que se lhe encontra a saída por címa, que o treino criativo é grande, de tantas vezes o termos posto à prova e em conjunturas muito diversas.
Prometi uma síntese e, afinal, expliquei tudo, duma penada apenas.
Só não expliquei como funciona o nosso dinamismo não reactivo, aquele que existe por si, sem carecer de estímulos para o combate, vindos de fora.
Mas tal dinamismo não vem para o caso, porque creio não ser a esse que "camisanegra" aludia.
O outro dinamismo até pode dar-se ao luxo de "deixar cair a bola".
Sem perder as jogadas.
Veja como estamos sempre a aprender.
A.C.R.
Muito.
Tenho a sensação de que atribuir à AN "um dinamismo verdadeiramente fascista" é o maior elogio que "camisanegra" podia fazer-nos.
Muitíssimo obrigados pela intenção e pela distinção.
Mas não corramos o risco de exagerar.
Penso que o dinamismo não foi um exclusivo fascista...
Nem na prática nem na teoria.
Não sei como terá funcionado aquilo a que chama "dinamismo fascista", sou demasiado novo para ter sido contemporâneo... mas sei como funciona o dinamismo cá de casa.
Posso explicar?
Começo por uma síntese: ficamos a ferver quando nos sentimos picados, mas é em nós um ferver absolutamente controlado (frio, diria), em que não se pára intimamente de dar voltas à situação, até que se lhe encontra a saída por címa, que o treino criativo é grande, de tantas vezes o termos posto à prova e em conjunturas muito diversas.
Prometi uma síntese e, afinal, expliquei tudo, duma penada apenas.
Só não expliquei como funciona o nosso dinamismo não reactivo, aquele que existe por si, sem carecer de estímulos para o combate, vindos de fora.
Mas tal dinamismo não vem para o caso, porque creio não ser a esse que "camisanegra" aludia.
O outro dinamismo até pode dar-se ao luxo de "deixar cair a bola".
Sem perder as jogadas.
Veja como estamos sempre a aprender.
A.C.R.