2004/04/23
Mais perguntas aos Nacionalistas
Dou exemplos, ao correr da pena.
Os nacionalistas católicos sofrem ou não de limitações éticas e políticas de que os demais nacionalistas não sofrem?
Por que é que o Estado Novo não restaurou a Monarquia?
O nacionalismo tem ou não de ser corporativista?
Pode ou não um nacionalismo católico português aceitar que as paróquias nacionais venham um dia a ser maioritariamente geridas por sacerdotes estrangeiros?
Qual a posição do nacionalismo em relação a Israel?
E em relação ao judaísmo?
E em relação ao anti-semitismo?
E quanto ao problema palestiniano?
Já agora: em relação à ONU, que pensar do seu papel no futuro?
Ou quanto aos Direitos Humanos?
Os nacionalistas têm de ser anti-Americanos?
E podem ser pró-Americanos?
Posição do nacionalismo relativamente ao chamado Imperialismo americano?
Que atlantismo podem os nacionalistas cultivar?
Atlantismo ou europeísmo?
O nacionalismo pode ser autoritário em política e liberal em economia?
O nacionalismo deve defender um regime de empresas mistas?
Ou de empresas privadas?
Ou de empresas nacionalizadas?
Ou um regime misto de empresas privadas e de empresas estatais ou públicas?
E em relação ao ensino, que tipo de estabelecimentos pode ou deve o nacionalismo defender?
Há uma ideia ou ideias nacionalistas da educação e do ensino?
Há uma concepção nacionalista da família?
E da propriedade?
E da liberdade de iniciativa?
E da liberdade de expressão?
E da liberdade em geral?
E da liberdade religiosa, em particular?
E da importância e futuro da religião, também como fenómeno de reflexos políticos e sociais?
Qual a posição do nacionalismo em relação à ideia da "guerra de civilizações"?
E em relação à "guerra preventiva"?
Que posição tem o nacionalismo relativamente à Europa em construção?
E relativamente ao peso do Cristianismo na construção da Europa de sempre?
Que ideia temos de Nação?
Que ideia temos da "sociedade de classes"?
O nacionalismo é ou tem de ser anti-burguês, por exemplo?
............................................................
Poder-se-ia continuar por muito tempo.
Também se pode prever que as respostas dos novos nacionalistas serão quase sempre ou muitas vezes diferentes e até contrárias às respostas dos adeptos da maioria dos nacionalismos do séc. XX e fins do séc. XIX.
Além disso, ainda há que distinguir entre perguntas que dizem respeito à ideologia e outras que respeitam a opções políticas conjunturais.
A distinção não será sempre fácil.
E algumas vezes, ainda, considerar uma pergunta como sendo do foro ideológico ou considerá-la do foro das opções políticas conjunturais, pode já em si definir tipos diversos, se não mesmo divergentes, de nacionalismo.
Por exemplo, ser contra o chamado imperialismo americano é demonstração de nacionalismo ideológico ou pura opção política conjuntural?
O mesmo para ser-se ou não se ser anti-judaico.
Ou para ser-se ou não se ser xenófolo.
E racista.
Quantos becos sem saída, à luz dum nacionalismo que tome como opções de fundo, ideológicas, de princípio, as meras opções conjunturais das políticas de governo!
Um nacionalismo que seja ou vier a ser governo não pode deixar de fazer a sua destrinça permanentemente.
No pensamento, haverá que ter opções ideológicas e opções conjunturais.
E na acção haverá que ter uma estratégia e tácticas variadas, adaptáveis às variadas situações.
A.C.R.
(continua)
Os nacionalistas católicos sofrem ou não de limitações éticas e políticas de que os demais nacionalistas não sofrem?
Por que é que o Estado Novo não restaurou a Monarquia?
O nacionalismo tem ou não de ser corporativista?
Pode ou não um nacionalismo católico português aceitar que as paróquias nacionais venham um dia a ser maioritariamente geridas por sacerdotes estrangeiros?
Qual a posição do nacionalismo em relação a Israel?
E em relação ao judaísmo?
E em relação ao anti-semitismo?
E quanto ao problema palestiniano?
Já agora: em relação à ONU, que pensar do seu papel no futuro?
Ou quanto aos Direitos Humanos?
Os nacionalistas têm de ser anti-Americanos?
E podem ser pró-Americanos?
Posição do nacionalismo relativamente ao chamado Imperialismo americano?
Que atlantismo podem os nacionalistas cultivar?
Atlantismo ou europeísmo?
O nacionalismo pode ser autoritário em política e liberal em economia?
O nacionalismo deve defender um regime de empresas mistas?
Ou de empresas privadas?
Ou de empresas nacionalizadas?
Ou um regime misto de empresas privadas e de empresas estatais ou públicas?
E em relação ao ensino, que tipo de estabelecimentos pode ou deve o nacionalismo defender?
Há uma ideia ou ideias nacionalistas da educação e do ensino?
Há uma concepção nacionalista da família?
E da propriedade?
E da liberdade de iniciativa?
E da liberdade de expressão?
E da liberdade em geral?
E da liberdade religiosa, em particular?
E da importância e futuro da religião, também como fenómeno de reflexos políticos e sociais?
Qual a posição do nacionalismo em relação à ideia da "guerra de civilizações"?
E em relação à "guerra preventiva"?
Que posição tem o nacionalismo relativamente à Europa em construção?
E relativamente ao peso do Cristianismo na construção da Europa de sempre?
Que ideia temos de Nação?
Que ideia temos da "sociedade de classes"?
O nacionalismo é ou tem de ser anti-burguês, por exemplo?
............................................................
Poder-se-ia continuar por muito tempo.
Também se pode prever que as respostas dos novos nacionalistas serão quase sempre ou muitas vezes diferentes e até contrárias às respostas dos adeptos da maioria dos nacionalismos do séc. XX e fins do séc. XIX.
Além disso, ainda há que distinguir entre perguntas que dizem respeito à ideologia e outras que respeitam a opções políticas conjunturais.
A distinção não será sempre fácil.
E algumas vezes, ainda, considerar uma pergunta como sendo do foro ideológico ou considerá-la do foro das opções políticas conjunturais, pode já em si definir tipos diversos, se não mesmo divergentes, de nacionalismo.
Por exemplo, ser contra o chamado imperialismo americano é demonstração de nacionalismo ideológico ou pura opção política conjuntural?
O mesmo para ser-se ou não se ser anti-judaico.
Ou para ser-se ou não se ser xenófolo.
E racista.
Quantos becos sem saída, à luz dum nacionalismo que tome como opções de fundo, ideológicas, de princípio, as meras opções conjunturais das políticas de governo!
Um nacionalismo que seja ou vier a ser governo não pode deixar de fazer a sua destrinça permanentemente.
No pensamento, haverá que ter opções ideológicas e opções conjunturais.
E na acção haverá que ter uma estratégia e tácticas variadas, adaptáveis às variadas situações.
A.C.R.
(continua)
Etiquetas: Ensino, racismo e racialismo