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2003/10/03

II Congresso Nacionalista Português - “Sobre a Terra e sobre o Mar” - Lisboa, 15 e 16 de Novembro de 2003 

Por todos os motivos

Talvez não exista hoje em Portugal uma figura “mediática” do sistema que tenha sido capaz de produzir aquilo que, com propriedade, se costuma designar um pensamento político.

A generalidade dos portugueses tem os políticos do sistema na conta de quem anda aí para orientar os seus interesses, ou seja, a vidinha. Na melhor das hipóteses concede-lhes a ingrata missão de resolver problemas concretos, como o desemprego, o insucesso escolar, a toxicodependência ou a criminalidade, coisas que até hoje não conseguiram fazer. E não só não fizeram, como não deixaram fazer, uma vez que existem outros que estão profissionalmente mais habilitados para o fazer, se tiverem autoridade para tal.

A generalidade dos políticos entretém-se a gerar polémica à volta de problemas concretos, embora importantes, e ignora a necessidade de uma visão geral, completa, nacional, do País. Não são capazes de se elevar e ver Portugal “cá de cima”, para depois actuar e fazer actuar em função disso.

Provavelmente dirão que Portugal já está orientado – para Bruxelas, claro – que é só seguir as directivas e já está. Que não precisamos de pensar, porque para isso lá estão os comissários. Ora bolas, então para que é que andamos a pagar uma classe política inteira?

Pois é, não existe um pensamento nacional fundamentado, sério e credível para Portugal do séc. XXI. Ou seja, faz falta que os nacionalistas se unam, debatam e definam os princípios que devem orientar o seu pensamento e a acção, para conduzir a Nação à unidade, por caminhos de liberdade, responsabilidade e soberania.

O I Congresso Nacionalista Português realizado há dois anos, em 13 e 14 de Outubro de 2001, iniciou um trabalho importante, desbravador, no sentido de um pensamento nacionalista novo para Portugal.
Um considerável avanço se conseguiu.
Queremos continuar esse trabalho com o II Congresso Nacionalista Português.
Eis um objectivo inadiável, que nos deve levar a dar o melhor de nós mesmos – de cada um. E, convenhamos, não é pouco.

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