<$BlogRSDUrl$>

2009/10/02

In Memoriam: Irving Kristol 


Manuel Brás

O movimento conservador perdeu um dos seus expoentes máximos nas últimas 5 ou 6 décadas. Dito de outra forma: se o conservadorismo tem, na América, a convicção, a capacidade de mobilização e a militância que se lhe reconhece, deve-o, em grande medida, a este homem.

Oriundo da esquerda revolucionária trotskysta – será que o Anacleto se anima? – e, talvez por isso, mais odiado, viria mais tarde, nos anos 40 e 50, a recusar as utopias e a aderir à realidade, também no que toca às condições de possibilidade políticas.

De resto, soube congregar gente de grande valia intelectual à sua volta, publicar revistas e livros que moldaram a opinião pública americana, e não só. Embora considerado por alguns como o pai do “neoconservadorismo”, resta saber até que ponto se trata, ou não, de uma nova corrente dentro do conservadorismo, ou se, afinal, se trata de uma síntese das várias correntes conservadoras clássicas.

Em resumo, foi o exemplo daquilo que só muito remotamente existe na Direita política em Portugal, embora, sem dúvida, com algumas figuras meritórias. Portugal precisa de Kristols.

A fim de não maçar demasiadamente o leitor, deixam-se aqui duas ligações para textos alusivos à vida e obra de Irving Kristol.

Aquilo que retemos de um autor é aquilo que, de forma mais relevante, nos marca. Para mim foi o livro “Neoconservatism – The Autobiography of an Idea” e, dele, a noção e a visão de conservador: um liberal submerso pela realidade.

http://www.heritage.org/Press/NewsReleases/nr091809a.cfm

http://www.mercatornet.com/articles/view/neo-conservatism_irving_kristols_living_legacy/

manuelbras@portugalmail.pt

Etiquetas: ,


This page is powered by Blogger. Isn't yours?

  • Página inicial





  • Google
    Web Aliança Nacional