2009/02/26
Um puzzle tenebroso
Manuel Brás
Haverá ainda muita gente que acredite que a grande prioridade do Engº Sócrates é a economia e arranjar empregos para os desempregados?
Mas, desde quando é que são os políticos que arranjam emprego para os desempregados, exceptuando os boys dos partidos, que esses sim…? Há empregos se houver empresas e produção. E, nesta matéria, o Engº Sócrates não fez mais nem menos do que já tinha sido feito antes com o PSD. E que mais podia ter feito? Bater nos patrões e empresários? A única coisa que podia ter feito e não fez, tal como os governos do PS e do PSD nunca fizeram, era baixar os impostos, que, isso sim, estimula a economia e o mundo do trabalho. Mas como os impostos fazem falta para alimentar o despesismo estatal e controlar a sociedade…
É recorrente a pretensão dos políticos se porem em bicos de pés em matéria de economia, passar a imagem que têm muita influência na economia. Mas não. Pura ilusão. O Engº Sócrates não teve grande nem pequeno impacto na economia, nem para o bem nem para o mal. Tal como os outros, o que realmente podia ter feito não fez: baixar impostos. Bem pelo contrário, tal como os outros. E, tal como os outros, perante a crise, avia a receita do “investimento público”. Tudo igual.
Em matéria de economia o Engº Sócrates foi um bluff e não podia deixar de o ser, pois que a acção dos políticos na economia é muito restrita, vaga e difusa, não obstante os políticos quererem sempre parecer o contrário.
O que verdadeiramente o Engº Sócrates trouxe para a política e, pior ainda, para a sociedade portuguesa, sem que ninguém de forma transparente lho pedisse, foi mais aborto, destruição de embriões humanos para investigação (o humanos é aqui de somenos importância, grave seria se fosse de qualquer outra espécie), mais divórcio, casamentos e adopções gay, eutanásia…
Cada uma destas coisas apareceu, e aparece, isolada, como se não tivesse nada a ver com as outras. E as pessoas caem no erro de as ver assim, separadas. Agora façam um exercício de integração e experimentem vê-las encaixadas, em conjunto: aborto, destruição de embriões, divórcio, casamentos e adopções gay, eutanásia… O puzzle é tenebroso.
Mais. Reparem na loucura: o País é conduzido por um homem que se bateu pelo divórcio (dos heterossexuais) e daí a uns meses se vai bater pelo casamento e adopção (dos homossexuais), ao mesmo tempo que impede que uns nasçam e antecipa a morte de outros.
É preciso correr com este homem e com a esquerda.
Mesmo que na “direita” não se veja nenhum génio.
Pelo menos sempre nos deixam viver e morrer em paz.
manuelbras@portugalmail.pt
Haverá ainda muita gente que acredite que a grande prioridade do Engº Sócrates é a economia e arranjar empregos para os desempregados?
Mas, desde quando é que são os políticos que arranjam emprego para os desempregados, exceptuando os boys dos partidos, que esses sim…? Há empregos se houver empresas e produção. E, nesta matéria, o Engº Sócrates não fez mais nem menos do que já tinha sido feito antes com o PSD. E que mais podia ter feito? Bater nos patrões e empresários? A única coisa que podia ter feito e não fez, tal como os governos do PS e do PSD nunca fizeram, era baixar os impostos, que, isso sim, estimula a economia e o mundo do trabalho. Mas como os impostos fazem falta para alimentar o despesismo estatal e controlar a sociedade…
É recorrente a pretensão dos políticos se porem em bicos de pés em matéria de economia, passar a imagem que têm muita influência na economia. Mas não. Pura ilusão. O Engº Sócrates não teve grande nem pequeno impacto na economia, nem para o bem nem para o mal. Tal como os outros, o que realmente podia ter feito não fez: baixar impostos. Bem pelo contrário, tal como os outros. E, tal como os outros, perante a crise, avia a receita do “investimento público”. Tudo igual.
Em matéria de economia o Engº Sócrates foi um bluff e não podia deixar de o ser, pois que a acção dos políticos na economia é muito restrita, vaga e difusa, não obstante os políticos quererem sempre parecer o contrário.
O que verdadeiramente o Engº Sócrates trouxe para a política e, pior ainda, para a sociedade portuguesa, sem que ninguém de forma transparente lho pedisse, foi mais aborto, destruição de embriões humanos para investigação (o humanos é aqui de somenos importância, grave seria se fosse de qualquer outra espécie), mais divórcio, casamentos e adopções gay, eutanásia…
Cada uma destas coisas apareceu, e aparece, isolada, como se não tivesse nada a ver com as outras. E as pessoas caem no erro de as ver assim, separadas. Agora façam um exercício de integração e experimentem vê-las encaixadas, em conjunto: aborto, destruição de embriões, divórcio, casamentos e adopções gay, eutanásia… O puzzle é tenebroso.
Mais. Reparem na loucura: o País é conduzido por um homem que se bateu pelo divórcio (dos heterossexuais) e daí a uns meses se vai bater pelo casamento e adopção (dos homossexuais), ao mesmo tempo que impede que uns nasçam e antecipa a morte de outros.
É preciso correr com este homem e com a esquerda.
Mesmo que na “direita” não se veja nenhum génio.
Pelo menos sempre nos deixam viver e morrer em paz.
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Em Defesa da Vida, Impostos, Manuel Brás