2006/10/02
Museu António de Oliveira Salazar, ou
Museu do Estado Novo?
O semanário “Sol” publicou no sábado, 30, uma notícia sobre o Museu a erigir em Santa Comba Dão, por iniciativa da Câmara Municipal.
A notícia não diz mais, pelo contrário, que aquilo que aqui escrevemos há quase sete meses sobre o assunto.
É na verdade muito pouco para um periódico que acabou de irromper no meio da nossa Comunicação Social, cheio de promessas e, creio, já de veleidades.
Pode em todo o caso louvar-se o tom meramente objectivo da notícia, embora quase arqueológica.
Apenas a nota surpreendente de nos deixarem em dúvida sobre o verdadeiro nome do museu: Museu António de Oliveira Salazar ou Museu do Estado Novo, que era efectivamente o nome decidido pela Câmara Municipal ainda até há meses?
Terá esta resolvido afinal dar-lhe o nome do Estadista, em vez do nome de Museu do Estado Novo, que a notícia atribui apenas ao Centro de Estudos, integrado no Museu?
Na verdade, uma coisa ou outra, pouca diferença faz e o que realmente importa é que a obra seja levada a cabo, com as vistas largas que nos tinham prometido e que a notícia, verdadeiramente, ainda não põe em dúvida.
Mas estranho que, dos três anos que se garantia ser o tempo máximo para a concretização do projecto, já tenha decorrido quase um ano, sem se ver ou saber nada de novo.
É o Ministério da Cultura que está a demorar, mais que o previsto e razoável, a aprovação do projecto, condição sine qua non para que o mesmo possa beneficiar dos apoios dispensados pelo Estado aos museus reconhecidos pelo ME?
Ou será que os fundos privados ou os camarários não estão a acorrer com a celeridade e volume indispensáveis, que tudo, há menos de um ano, parecia augurar?
Ou é o projecto que de facto não está ainda pronto em todos os seus pormenores museológicos, porque faltam dados importantes ou não foram ouvidos os peritos certos?
Poderá ser também que se arraste a expropriação da parte (2/3) das casas e terrenos em que estão construídas ou são seus logradouros, propriedades do Herdeiro que não quis acordar a sua cedência à CM de SC Dão?
Creia, Senhor Eng.º João Lourenço, muito ilustre Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, que desvanecidos ficaríamos todos se pudesse ter a bondade de nos dar umas palavras que tranquilizassem as nossas incertezas e, se possível, esclarecessem as dúvidas que o “Sol” de modo algum… iluminou.
Mesmo através da pg. do Município na Internet.
Como V. Ex.a, Senhor Presidente, parece-nos, pensamos que Salazar não precisa de “homenagens” subjectivas, mas de objectividade sobre o que foram a sua vida e a sua obra.
Por isso é que é urgente este Museu, como meio de apresentar Salazar ao Povo português na riqueza e densidade objectivas da sua personalidade ímpar de estadista.
Não deixe, Senhor Presidente, que se perca um mês só que seja.
Rapidamente será um dos museus mais visitados de Portugal, não tenho dúvidas.
Precisamos especialmente do Museu para ajudar Portugal a recuperar da depressão em que tantos Portugueses caíram.
Não nos esconda o que se passa, seja o que for que esteja a embaraçar a obra.
Se tudo vai bem, melhor.
Mas também queremos que no-lo confirme, para alívio das preocupações de tantos admiradores de Salazar e devotos de Portugal.
As expectativas que o Senhor Presidente nos ofereceu foram grandes e inéditas.
Não quereríamos vê-las defraudadas.
A.C.R.
A notícia não diz mais, pelo contrário, que aquilo que aqui escrevemos há quase sete meses sobre o assunto.
É na verdade muito pouco para um periódico que acabou de irromper no meio da nossa Comunicação Social, cheio de promessas e, creio, já de veleidades.
Pode em todo o caso louvar-se o tom meramente objectivo da notícia, embora quase arqueológica.
Apenas a nota surpreendente de nos deixarem em dúvida sobre o verdadeiro nome do museu: Museu António de Oliveira Salazar ou Museu do Estado Novo, que era efectivamente o nome decidido pela Câmara Municipal ainda até há meses?
Terá esta resolvido afinal dar-lhe o nome do Estadista, em vez do nome de Museu do Estado Novo, que a notícia atribui apenas ao Centro de Estudos, integrado no Museu?
Na verdade, uma coisa ou outra, pouca diferença faz e o que realmente importa é que a obra seja levada a cabo, com as vistas largas que nos tinham prometido e que a notícia, verdadeiramente, ainda não põe em dúvida.
Mas estranho que, dos três anos que se garantia ser o tempo máximo para a concretização do projecto, já tenha decorrido quase um ano, sem se ver ou saber nada de novo.
É o Ministério da Cultura que está a demorar, mais que o previsto e razoável, a aprovação do projecto, condição sine qua non para que o mesmo possa beneficiar dos apoios dispensados pelo Estado aos museus reconhecidos pelo ME?
Ou será que os fundos privados ou os camarários não estão a acorrer com a celeridade e volume indispensáveis, que tudo, há menos de um ano, parecia augurar?
Ou é o projecto que de facto não está ainda pronto em todos os seus pormenores museológicos, porque faltam dados importantes ou não foram ouvidos os peritos certos?
Poderá ser também que se arraste a expropriação da parte (2/3) das casas e terrenos em que estão construídas ou são seus logradouros, propriedades do Herdeiro que não quis acordar a sua cedência à CM de SC Dão?
Creia, Senhor Eng.º João Lourenço, muito ilustre Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, que desvanecidos ficaríamos todos se pudesse ter a bondade de nos dar umas palavras que tranquilizassem as nossas incertezas e, se possível, esclarecessem as dúvidas que o “Sol” de modo algum… iluminou.
Mesmo através da pg. do Município na Internet.
Como V. Ex.a, Senhor Presidente, parece-nos, pensamos que Salazar não precisa de “homenagens” subjectivas, mas de objectividade sobre o que foram a sua vida e a sua obra.
Por isso é que é urgente este Museu, como meio de apresentar Salazar ao Povo português na riqueza e densidade objectivas da sua personalidade ímpar de estadista.
Não deixe, Senhor Presidente, que se perca um mês só que seja.
Rapidamente será um dos museus mais visitados de Portugal, não tenho dúvidas.
Precisamos especialmente do Museu para ajudar Portugal a recuperar da depressão em que tantos Portugueses caíram.
Não nos esconda o que se passa, seja o que for que esteja a embaraçar a obra.
Se tudo vai bem, melhor.
Mas também queremos que no-lo confirme, para alívio das preocupações de tantos admiradores de Salazar e devotos de Portugal.
As expectativas que o Senhor Presidente nos ofereceu foram grandes e inéditas.
Não quereríamos vê-las defraudadas.
A.C.R.
Etiquetas: Salazar