2006/09/15
Ser de direita, como é? - 3
Das opiniões que nos blogues tenho lido desde que escrevi pela primeira vez sobre o assunto, já posso retirar sugestões de aditamentos que farei à lista dos cinco valores (ou grupos de valores) básicos de direita que então listei no meu poste de 05/09/2006.
Serão esses aditamentos quanto ao Estado e a direita; e quanto à globalização e a direita.
Do Estado e da direita escreveu o Dr. Manuel Brás; e da globalização escreveu o Dr. Miguel Castelo-Branco em termos que podem ajudar, não a definir a direita, mas ajudar, sim, gente de direita a definir-se em relação à globalização.
Explico-me melhor, pois o que disse não é suficiente.
A globalização, em minha opinião, é questão relativamente à qual o homem de direita tanto pode ser favorável, como desfavorável e, até, nem uma coisa nem outra.
Embora tenha por certo que é e será muito mais inteligente encará-la de frente como realidade irreversível, bem posicionada para tudo conquistar, em suma, uma grande e talvez suprema oportunidade de que é preciso calcular os riscos – que há em tudo – e explorar-lhe as potencialidades e os benefícios, isto é, comer-lhe os frutos saudáveis e não recusar-lhe ou esterilizar-lhe as sementes boas, que não vamos deixando de conhecer cada vez com mais segurança.
Terei sido mais claro agora, a ponto de fazer perceber porquê acredito que haverá à direita cada vez menos inimigos e desconfiados da globalização?
Quanto ao Estado e a direita, escreveu Manuel Brás a sua fidelidade a uma direita de sempre que:
“(…) tem no Homem comum, real e concreto, um dos seus pilares, a par da Nação e do Estado, e anterior a uma e ao outro.
“(…) concebe o Estado como uma encarnação da Nação, como instrumento e organização para o serviço desta, e não o contrário.”
Tudo tão claro e tão coincidente com o entendimento duma parte imensa dos que nos consideramos de direita, em Portugal, que não hesito em aditar expressão dessa fidelidade à listagem dos valores já referidos da direita eterna.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)
Serão esses aditamentos quanto ao Estado e a direita; e quanto à globalização e a direita.
Do Estado e da direita escreveu o Dr. Manuel Brás; e da globalização escreveu o Dr. Miguel Castelo-Branco em termos que podem ajudar, não a definir a direita, mas ajudar, sim, gente de direita a definir-se em relação à globalização.
Explico-me melhor, pois o que disse não é suficiente.
A globalização, em minha opinião, é questão relativamente à qual o homem de direita tanto pode ser favorável, como desfavorável e, até, nem uma coisa nem outra.
Embora tenha por certo que é e será muito mais inteligente encará-la de frente como realidade irreversível, bem posicionada para tudo conquistar, em suma, uma grande e talvez suprema oportunidade de que é preciso calcular os riscos – que há em tudo – e explorar-lhe as potencialidades e os benefícios, isto é, comer-lhe os frutos saudáveis e não recusar-lhe ou esterilizar-lhe as sementes boas, que não vamos deixando de conhecer cada vez com mais segurança.
Terei sido mais claro agora, a ponto de fazer perceber porquê acredito que haverá à direita cada vez menos inimigos e desconfiados da globalização?
Quanto ao Estado e a direita, escreveu Manuel Brás a sua fidelidade a uma direita de sempre que:
“(…) tem no Homem comum, real e concreto, um dos seus pilares, a par da Nação e do Estado, e anterior a uma e ao outro.
“(…) concebe o Estado como uma encarnação da Nação, como instrumento e organização para o serviço desta, e não o contrário.”
Tudo tão claro e tão coincidente com o entendimento duma parte imensa dos que nos consideramos de direita, em Portugal, que não hesito em aditar expressão dessa fidelidade à listagem dos valores já referidos da direita eterna.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)
Etiquetas: Manuel Brás