2006/09/22
António Lopes Ribeiro
O “grande esquecido”
Assim lhe chamava Manuel Azinhal nos “Breves e Leves” de ontem, no seu blogue.
E, não obstante, acrescento, dificilmente voltará a haver outro como ele.
Ou tão grande como ele.
Para só falar do espírito, do humor do António Lopes Ribeiro – que nem por sombras serei capaz de reproduzir – sublinho apenas uma característica dele, a de, sendo extremamente gracioso, capaz de fazer rir as pedras, nunca deixar as “vítimas” a sangrar.
Não tinha nunca, que eu lembre, o objectivo de ofender ou ferir, mas tão só de fazer rir e surpreender pela subtileza e a finura do traço e das observações.
Era um sublime artista plástico da palavra e do pensamento.
Por isso, agradeço-lhe muito, Manuel Azinhal, o desafio confiante que me faz, mas considero-me impotente para satisfazer a sua expectativa na matéria.
Com enorme desgosto o confesso. Mas, se um dia tivesse uma inspiração, não deixaria de tentar.
Como v., também me atrevo a classificar o A.L.R. entre os melhores que tenho conhecido pessoalmente.
Está, no meu coração e no meu juízo, entre os cinco mais geniais com que convivi.
Mas era, talvez, o mais multifacetado de todos e sem nunca deixar de ser profundo.
Espalhava talento às mãos cheias por tudo em que tocava, sem preocupação nenhuma de guardar ou poupar para si e para a sua obra, tal era a superabundância de recursos da sua inesquecível personalidade.
A.C.R.
E, não obstante, acrescento, dificilmente voltará a haver outro como ele.
Ou tão grande como ele.
Para só falar do espírito, do humor do António Lopes Ribeiro – que nem por sombras serei capaz de reproduzir – sublinho apenas uma característica dele, a de, sendo extremamente gracioso, capaz de fazer rir as pedras, nunca deixar as “vítimas” a sangrar.
Não tinha nunca, que eu lembre, o objectivo de ofender ou ferir, mas tão só de fazer rir e surpreender pela subtileza e a finura do traço e das observações.
Era um sublime artista plástico da palavra e do pensamento.
Por isso, agradeço-lhe muito, Manuel Azinhal, o desafio confiante que me faz, mas considero-me impotente para satisfazer a sua expectativa na matéria.
Com enorme desgosto o confesso. Mas, se um dia tivesse uma inspiração, não deixaria de tentar.
Como v., também me atrevo a classificar o A.L.R. entre os melhores que tenho conhecido pessoalmente.
Está, no meu coração e no meu juízo, entre os cinco mais geniais com que convivi.
Mas era, talvez, o mais multifacetado de todos e sem nunca deixar de ser profundo.
Espalhava talento às mãos cheias por tudo em que tocava, sem preocupação nenhuma de guardar ou poupar para si e para a sua obra, tal era a superabundância de recursos da sua inesquecível personalidade.
A.C.R.