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2006/10/19

A linguagem “doce” e “dúbia”
Do Senhor Cardeal Patriarca 

Parece desenhar-se da parte da Igreja e de muitos grupos de católicos uma activa participação na campanha contra a despenalização do aborto, que vai a referendo, muito provavelmente em Janeiro/2007.

Continuo a pensar que vai ser preciso trabalhar muito só para desfazer as sequelas das pouco felizes palavras do Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa sobre o assunto, já
aqui comentadas.

Podemos mesmo chamar-lhes dúbias e hesitantes, não tanto na intenção, seguramente, mas na falta de clareza e de firmeza.

Ora, como disse o cónego António Rego no site da Agência Ecclesia, no dia 10,
“nunca a Igreja, em dois mil anos hesitou sobre esta matéria”, considerando ele “imaginária” uma suposta “mudança de óptica da Igreja em matéria tão vital”.

É claro que, como nós, há mais para quem são reconhecíveis os estragos das palavras em questão do Senhor Patriarca.

A ponto de serem já vários os bispos que vieram repor as coisas nos termos precisos da doutrina de sempre, para que não restem dúvidas.

E o cónego António Rego lembra que a Igreja não pode ser censurada por defender o `não´ nos púlpitos, enquanto os políticos se multiplicam em declarações a favor do `sim´ nas tribunas que lhes estão reservadas só a eles, sejam partidárias, parlamentares ou ministeriais.

De modo que o cónego António Rego prevê um combate necessariamente duro, pedindo por isso aos partidários do `não´ que deixem de lado a argumentação “doce” e “dúbia”.

A quanto vai obrigar a argumentação “doce” e “dúbia” do Senhor Cardeal Patriarca!

A.C.R.

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