2006/04/21
O massacre dos judeus em Lisboa.
Maiores perigos, ainda, ameaçam hoje Israel (2)
(poste anterior sobre o assunto)
A última do desvairado de Teerão, a este respeito, foi dizer há dias na sua capital, para animar a resistência palestiniana, que “o regime sionista é uma árvore decadente que será derrubada por uma tempestade”, acrescentando que esse regime “é uma ameaça permanente, mas em vias de extinção”.
O trabalhista antigo ministro dos Estrangeiros de Sharon respondeu-lhe à letra, com a necessária e compreensível arrogância. Mas a verdade é que vai havendo cada vez mais gente, mesmo simpatizantes e defensores de Israel, que parece recear que a determinação do Estado israelita na defesa dos seus interesses já não seja a mesma e comece a revelar fraqueza.
Não duvido de que é a altura de Israel ver bem definidos quem são os seus amigos, para poder separá-los dos que o não são e que, quase sempre, também são adversários, ostensivos ou escondidos, do Ocidente que nos cobre a todos.
De palavreado estamos fartos, porque disso até a UE que temos é capaz e superabundante.
Mas oferecer-lhe claramente a sua aliança, isso é que não!
Temo-lo aqui defendido, e não nos cansaremos de repeti-lo: a União Europeia tem nas mãos uma arma poderosíssima para pacificar o relacionamento entre Israelitas e Palestinianos.
Isto é, a integração dos dois Estados na UE.
Porque o não faz?
Porque o não tenta, ao menos?
Parece isso hoje completamente utópico, perante o novo governo palestiniano saído das últimas eleições, tão extremista como o doido de Teerão, que, se o deixam, é capaz de incendiar o mundo?
Tentem experimentar.
Ou será o caso de a UE ter perdido toda a vontade e capacidade de iniciativa diplomática?
Em todo o caso, talvez jamais a UE tenha contado com alguém tão visionário, decidido e competente como a actual chanceler alemã.
Talvez só ela seja capaz do primeiro empurrão decisivo nesse sentido.
A.C.R.
(continua)
A última do desvairado de Teerão, a este respeito, foi dizer há dias na sua capital, para animar a resistência palestiniana, que “o regime sionista é uma árvore decadente que será derrubada por uma tempestade”, acrescentando que esse regime “é uma ameaça permanente, mas em vias de extinção”.
O trabalhista antigo ministro dos Estrangeiros de Sharon respondeu-lhe à letra, com a necessária e compreensível arrogância. Mas a verdade é que vai havendo cada vez mais gente, mesmo simpatizantes e defensores de Israel, que parece recear que a determinação do Estado israelita na defesa dos seus interesses já não seja a mesma e comece a revelar fraqueza.
Não duvido de que é a altura de Israel ver bem definidos quem são os seus amigos, para poder separá-los dos que o não são e que, quase sempre, também são adversários, ostensivos ou escondidos, do Ocidente que nos cobre a todos.
De palavreado estamos fartos, porque disso até a UE que temos é capaz e superabundante.
Mas oferecer-lhe claramente a sua aliança, isso é que não!
Temo-lo aqui defendido, e não nos cansaremos de repeti-lo: a União Europeia tem nas mãos uma arma poderosíssima para pacificar o relacionamento entre Israelitas e Palestinianos.
Isto é, a integração dos dois Estados na UE.
Porque o não faz?
Porque o não tenta, ao menos?
Parece isso hoje completamente utópico, perante o novo governo palestiniano saído das últimas eleições, tão extremista como o doido de Teerão, que, se o deixam, é capaz de incendiar o mundo?
Tentem experimentar.
Ou será o caso de a UE ter perdido toda a vontade e capacidade de iniciativa diplomática?
Em todo o caso, talvez jamais a UE tenha contado com alguém tão visionário, decidido e competente como a actual chanceler alemã.
Talvez só ela seja capaz do primeiro empurrão decisivo nesse sentido.
A.C.R.
(continua)
Etiquetas: Em defesa do Ocidente