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2006/04/26

O massacre dos judeus em Lisboa.
Maiores perigos, ainda, ameaçam hoje Israel. (3) 

(poste anterior sobre o assunto)

Não. Ao contrário de outros, levamos muito a sério os riscos que Israel (e o mundo) actualmente correm, face à ameaça palestiniana manipulada pelo desvairado de Teerão, agora através também do Hamas que passou a governar os Palestinianos.

Tanto mais que, se a aventura dos Judeus na Palestina é, antes de mais e de muito longe, da responsabilidade dos próprios Judeus, não é menos certo que os EUA e a Europa, o Ocidente em geral, os encorajaram e lhes “aqueceram as costas”, como aliás talvez fosse do seu interesse.

Não podemos esquecer que o conselho Mundial Judaico do fim do séc. XIX, reunido pouco depois da Conferência de Berlim, a da partilha da África, não passa do último grande acto de partilha colonialista do mundo moderno, o qual, apadrinhado pelos EUA e pela Europa, conduziu à criação do Estado de Israel, em 1948.

Mas também, por tudo isto, torna-se dever do Ocidente assumir as suas respostas, quando Israel e os Israelitas correm mais graves riscos.

Se de todo o modo, o Ocidente os encorajou na criação e luta por um Estado próprio no Próximo Oriente-Palestina, desde há mais de cem anos, não é legítimo que venha a abandoná-los à sua sorte quando eles precisam de toda a ajuda para que possam “tirar as castanhas do lume”, queimando-se o menos possível.

Sei muito bem que muitos Europeus (?) e Portugueses (?) esfregam as mãos de contentamento com as gravíssimas ameaças de que estão a ser objecto os Judeus e o Estado de Israel.

Por mim, penso pelo contrário que é indispensável agir de modo a transformar essas ameaças num triunfo de Israel e do Ocidente, isto é, numa oportunidade de verdadeira paz em toda aquela zona do mundo.

Acredito que só a Europa poderia consegui-lo, passando a integrar os dois Estados como seus membros, tanto o Estado palestiniano como o Estado judaico.

Espero que o próximo governo de Israel, formado pelos herdeiros políticos de Sharon, possa pôr a questão na mesa das negociações ou forçar nesse sentido quem tenha poder e coragem para fazê-lo. É lá que estão os verdadeiros inimigos de Israel e não em Portugal…

A.C.R.

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