2005/10/17
Mário Soares, irresponsabilizável?
No domingo das eleições junto às mesas de voto, Soares levantou a grimpa para incentivar os eleitores a votarem no filho João, que era candidato à presidência da Câmara de Sintra e foi em tempos Presidente da de Lisboa.
O momento era bem escolhido porque o ex-Presidente estava naturalmente a ser seguido, na altura, pelas rádios e televisões, o que lhe permitiu falar para todo o País, mas sobretudo para os eleitores sintrenses.
O efeito é capaz de ter sido nulo, até negativo, vistos os resultados do escrutínio.
Em todo o caso, não se quer deixar de aqui registar também o nosso protesto por tão clamorosa e vergonhosa infracção à legislação eleitoral.
Mesmo a cegueira do amor paterno pelas previstas ou conhecidas desgraças eleitorais de um filho não podem deixar passar tudo.
Perdoe-se a cadeia a que tal pai estava, está sujeito; aplique-se-lhe a multa em que o julgamento pode convertê-la.
Ou terão as autoridades e a justiça de passar-lhe certidão vitalícia de irresponsabilidade?
A.C.R.
O momento era bem escolhido porque o ex-Presidente estava naturalmente a ser seguido, na altura, pelas rádios e televisões, o que lhe permitiu falar para todo o País, mas sobretudo para os eleitores sintrenses.
O efeito é capaz de ter sido nulo, até negativo, vistos os resultados do escrutínio.
Em todo o caso, não se quer deixar de aqui registar também o nosso protesto por tão clamorosa e vergonhosa infracção à legislação eleitoral.
Mesmo a cegueira do amor paterno pelas previstas ou conhecidas desgraças eleitorais de um filho não podem deixar passar tudo.
Perdoe-se a cadeia a que tal pai estava, está sujeito; aplique-se-lhe a multa em que o julgamento pode convertê-la.
Ou terão as autoridades e a justiça de passar-lhe certidão vitalícia de irresponsabilidade?
A.C.R.