2005/09/26
O impasse alemão
A anunciada reviravolta na política alemã não chegou a acontecer. Foi só uma ameaça, que a última semana de campanha não deixou cumprir.
Mais uma vez se constata que a esquerda, quer esteja o governo ou na “oposição”, está sempre no poder. É a consagração da máxima “quanto mais mentes, mais gosto de ti”. Pelos vistos os alemães já não se preocupam muito com os 5 milhões de desempregados.
Talvez tenham descoberto que nenhum político – nenhum – consegue arranjar 5 milhões de empregos com “reformas”.
Ou talvez tenham começado a entender a mensagem de Schroeder para combater o desemprego, mensagem que ele não pode revelar abertamente, só nas entrelinhas, para quem puder entender: “Estúpidos, filiem-se no SPD que eu faço como os meus camaradas Guterres, Barroso e Sócrates: arranjo-vos logo emprego no Estado”.
É a única explicação para continuar a acreditar que o desemprego vai diminuir mantendo no governo aqueles que o deixaram aumentar.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Mais uma vez se constata que a esquerda, quer esteja o governo ou na “oposição”, está sempre no poder. É a consagração da máxima “quanto mais mentes, mais gosto de ti”. Pelos vistos os alemães já não se preocupam muito com os 5 milhões de desempregados.
Talvez tenham descoberto que nenhum político – nenhum – consegue arranjar 5 milhões de empregos com “reformas”.
Ou talvez tenham começado a entender a mensagem de Schroeder para combater o desemprego, mensagem que ele não pode revelar abertamente, só nas entrelinhas, para quem puder entender: “Estúpidos, filiem-se no SPD que eu faço como os meus camaradas Guterres, Barroso e Sócrates: arranjo-vos logo emprego no Estado”.
É a única explicação para continuar a acreditar que o desemprego vai diminuir mantendo no governo aqueles que o deixaram aumentar.
Manuel Brás
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