2005/09/20
Ninguém venceu na Alemanha.
Para já todos perdemos.
Ou talvez não ... A prazo ...
Os resultados das eleições alemãs são altamente embaraçosos para a Alemanha e para a Europa, é a quase unanimidade das opiniões dos comentadores que o diz.
Atendendo a que a coligação que as sondagens aos eleitores alemães parecem indicar, como preferida, é a coligação entre democratas-cristãos e socialistas, teremos então um governo de impasse, dizem também os comentadores.
Isto porque a Alemanha carece de profundas reformas, algumas das quais Schroeder chegou a lançar, corajosamente, embora tarde e com certa timidez, mas que não defendeu muito firmemente na campanha eleitoral, demagogia que lhe permitiu o resultado eleitoral surpreendente que se sabe.
Creio que, no interesse da Europa, deverá haver entendimento para a coligação citada se, apoiado na Senhora Merkel, Schroeder reganhar força, confiança e audácia para as reformas que ela defendeu.
Se não, é preferível que seja ele a pagar sozinho todo o preço do impasse, incluindo a paralisia da Europa.
Talvez só assim chegue o momento em que a coligação se lhe revele indispensável, nos termos da Senhora Merkel.
A.C.R.
Atendendo a que a coligação que as sondagens aos eleitores alemães parecem indicar, como preferida, é a coligação entre democratas-cristãos e socialistas, teremos então um governo de impasse, dizem também os comentadores.
Isto porque a Alemanha carece de profundas reformas, algumas das quais Schroeder chegou a lançar, corajosamente, embora tarde e com certa timidez, mas que não defendeu muito firmemente na campanha eleitoral, demagogia que lhe permitiu o resultado eleitoral surpreendente que se sabe.
Creio que, no interesse da Europa, deverá haver entendimento para a coligação citada se, apoiado na Senhora Merkel, Schroeder reganhar força, confiança e audácia para as reformas que ela defendeu.
Se não, é preferível que seja ele a pagar sozinho todo o preço do impasse, incluindo a paralisia da Europa.
Talvez só assim chegue o momento em que a coligação se lhe revele indispensável, nos termos da Senhora Merkel.
A.C.R.