2005/07/04
Os mais estranhos silêncios.
Para o caro A.C.J.A.
Prezado Amigo, mais uma vez agradeço os seus parabéns. Desculpe ter deixado passar desde 30 do mês passado sem responder à sua última mensagem. Estive o fim de semana num curso para gestores da área florestal e não houve oportunidade para pensar em mais nada. Por sinal numa instalação, já no seu concelho de Celorico da Beira, em Figueiró da Serra, muito perto da aldeia histórica de Linhares. É a Quinta do Adamastor, numa quinta e casa antigas, adaptadas a estabelecimento hoteleiro. O investidor gastou à larga, sem a menor forretice. Talvez acima de tudo por amor à terra, para valorizar a bonita aldeia, eventualmente natal, a 2 Kms apenas da Estrada da Beira, muito perto também dum há muito famoso restaurante, o Escorropicha Ana (na Carrapichana), e, repito, muito perto ainda da principal atracção turística da zona, a aldeia histórica de Linhares.
Alarguei-me a justificar o meu silêncio, mas pelo gosto em dar-lhe notícias agradáveis do seu concelho.
Respondo agora às suas perguntas.
Não fui contactado por ninguém com o nome que diz, mas estou sempre ao dispor.
Sobre Malthus, peço explique mais em pormenor a sua ideia.
Da política brasileira, só direi me parecer, como a si, que a corrupção revelada não augura grande futuro ao sistema.
Quanto aos boatos de novos blogues de que me fala, não faça caso. Os autores são apenas brincalhões, com pouca imaginação, muitos complexos e nada que fazer. A maior parte deles está ainda a tentar esquecer as desilusões do até agora aparentemente frustrado assalto ao PNR.
Mas não tenho dúvidas de que os nazis e racistas da f.n. não vão desistir facilmente. Deverá, aliás, o Partido estar sobretudo atento aos que antes eram extraordinariamente prolixos e agora permanecem teimosamente em silêncio, sem aparentemente reagirem, porque não se terão ainda recomposto.
Se assim quiséssemos, a única reacção visível de que teria dado conta, mas indirecta, seria num poste do “Causa Identitária” assinado Cláudio Finzi, que parece proclamar: “Atenção! Cá continuamos, os Identitários, com todo o mérito e as possibilidades intactas, porque nós temos ideias e uma doutrina sofisticada, renovadora, altamente elaborada, como mais inteligentes que somos do que esses primários. Os derrotados não fomos nós! Foram eles!”
Mas como os racistas puros, embora de facto mais sofisticadamente, não conseguem os Identitários disfarçar a necessidade profunda de tirarem vingança das humilhações de 1945, tentando para tanto dividir o Ocidente.
Também os Identitários esperam a ver se os despojos da f.n. lhes poderão servir de alguma coisa.
Mas que se cuidem, até como despojos seriam perigosos.
Fraternalmente.
A.C.R.
Alarguei-me a justificar o meu silêncio, mas pelo gosto em dar-lhe notícias agradáveis do seu concelho.
Respondo agora às suas perguntas.
Não fui contactado por ninguém com o nome que diz, mas estou sempre ao dispor.
Sobre Malthus, peço explique mais em pormenor a sua ideia.
Da política brasileira, só direi me parecer, como a si, que a corrupção revelada não augura grande futuro ao sistema.
Quanto aos boatos de novos blogues de que me fala, não faça caso. Os autores são apenas brincalhões, com pouca imaginação, muitos complexos e nada que fazer. A maior parte deles está ainda a tentar esquecer as desilusões do até agora aparentemente frustrado assalto ao PNR.
Mas não tenho dúvidas de que os nazis e racistas da f.n. não vão desistir facilmente. Deverá, aliás, o Partido estar sobretudo atento aos que antes eram extraordinariamente prolixos e agora permanecem teimosamente em silêncio, sem aparentemente reagirem, porque não se terão ainda recomposto.
Se assim quiséssemos, a única reacção visível de que teria dado conta, mas indirecta, seria num poste do “Causa Identitária” assinado Cláudio Finzi, que parece proclamar: “Atenção! Cá continuamos, os Identitários, com todo o mérito e as possibilidades intactas, porque nós temos ideias e uma doutrina sofisticada, renovadora, altamente elaborada, como mais inteligentes que somos do que esses primários. Os derrotados não fomos nós! Foram eles!”
Mas como os racistas puros, embora de facto mais sofisticadamente, não conseguem os Identitários disfarçar a necessidade profunda de tirarem vingança das humilhações de 1945, tentando para tanto dividir o Ocidente.
Também os Identitários esperam a ver se os despojos da f.n. lhes poderão servir de alguma coisa.
Mas que se cuidem, até como despojos seriam perigosos.
Fraternalmente.
A.C.R.
Etiquetas: Beira Interior, Conta-me como foi..., Memórias das minhas Aldeias, racismo e racialismo