2005/07/04
Palavras luminosas
"Temos que assumir, entre todos nós, que os filhos são biologicamente nossos, mas socialmente de toda a comunidade".
Assim sentenciava o presidente da CONFAP num canal televisivo para justificar a inquestionabilidade do modelo de “educação sexual” nas escolas.
Porque é que havemos de presumir que o Estado cumpre melhor a função educativa que a família? Que provas há disso? Será que alguns homens, com os vícios e as limitações de todos os outros, às vezes até mais, muito mais, pelo simples facto de se meterem na pele do Estado se transformam em criaturas imaculadas? Porque é que havemos de confiar mais no Estado que na família? Que há famílias que tratam mal os filhos, não os educam, não se interessam… E o Estado? Não fecha os olhos ao tráfico de droga que desgraça dezenas de milhar de jovens? Não é o responsável pelo envelhecimento da população portuguesa? Não permite que o crime compense? Não deve dinheiro a farmácias, médicos e clínicas? Não mente através dos seus políticos? Não rouba as famílias, particularmente as numerosas?
Há uma entidade chamada APF, que é a personificação do Estado nesta matéria, que visa o monopólio da “educação sexual”, cujas determinações os pais não podem pôr em causa e muito menos recusar. Têm que aceitar, à força, aquilo que os seus filhos ouvirem bacorejar nas aulas. Eles são o Estado.
Os filhos são socialmente de toda a comunidade. Mas de qual comunidade? Deve estar a referir-se à comunidade LGBT, com certeza. Porque a esmagadora maioria da comunidade portuguesa não se identifica com a supressão dos sexos em favor dos géneros. Está-se bem nas tintas para isso.
O verdadeiro cinismo está em utilizar a palavra comunidade, à qual, efectivamente, de uma certa forma todos pertencemos a vários títulos, para negar a primeira de todas as comunidades e base de todas elas: a comunidade familiar – pai, mãe e filhos (para não haver dúvidas).
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Assim sentenciava o presidente da CONFAP num canal televisivo para justificar a inquestionabilidade do modelo de “educação sexual” nas escolas.
Porque é que havemos de presumir que o Estado cumpre melhor a função educativa que a família? Que provas há disso? Será que alguns homens, com os vícios e as limitações de todos os outros, às vezes até mais, muito mais, pelo simples facto de se meterem na pele do Estado se transformam em criaturas imaculadas? Porque é que havemos de confiar mais no Estado que na família? Que há famílias que tratam mal os filhos, não os educam, não se interessam… E o Estado? Não fecha os olhos ao tráfico de droga que desgraça dezenas de milhar de jovens? Não é o responsável pelo envelhecimento da população portuguesa? Não permite que o crime compense? Não deve dinheiro a farmácias, médicos e clínicas? Não mente através dos seus políticos? Não rouba as famílias, particularmente as numerosas?
Há uma entidade chamada APF, que é a personificação do Estado nesta matéria, que visa o monopólio da “educação sexual”, cujas determinações os pais não podem pôr em causa e muito menos recusar. Têm que aceitar, à força, aquilo que os seus filhos ouvirem bacorejar nas aulas. Eles são o Estado.
Os filhos são socialmente de toda a comunidade. Mas de qual comunidade? Deve estar a referir-se à comunidade LGBT, com certeza. Porque a esmagadora maioria da comunidade portuguesa não se identifica com a supressão dos sexos em favor dos géneros. Está-se bem nas tintas para isso.
O verdadeiro cinismo está em utilizar a palavra comunidade, à qual, efectivamente, de uma certa forma todos pertencemos a vários títulos, para negar a primeira de todas as comunidades e base de todas elas: a comunidade familiar – pai, mãe e filhos (para não haver dúvidas).
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Em Defesa da Vida, Manuel Brás
