2004/10/25
Outras guerras além Iraque (III)
(continuação)
Será credível a “teoria da conspiração” da ONU contra as estruturas sociais clássicas, particularmente, a família (pai, mãe e filhos)? Quem conspira?
Com este “novo paradigma” a ONU pretende implementar a “nova ordem mundial”, para a qual tende a ética planetária, promotora da igualdade radical de todas as formas de vida e de relacionamento entre elas: uma teorização de Peter Singer.
Assim, no que toca à instituição familiar, – uma das frentes de guerra – faz parte da implementação, directa e forçada, dessa ordem mundial a garantia de que a coabitação e as uniões precárias, entre homossexuais e heterossexuais, são realidades equiparáveis à família constituída por pai, mãe e filhos. É por esse motivo que dizem que existem várias “formas de família”, com igual expectativa.
A questão mais requintada prende-se com as pretensões gay. Duas coisas radicalmente iguais não se distinguem uma da outra. Se as uniões homo são iguais às hetero, também o deverão ser nas suas consequências. Isto é, se das uniões homo não resulta descendência, também das uniões hetero não deve resultar. Daí o ataque maciço das últimas décadas à natalidade, em que se passou de uma taxa de 3,1 filhos/mulher em 1960 para 1,4 nos primeiros anos do século XXI, em Portugal.
Se os homo adoptarem crianças e os hetero abdicarem da procriação, então, não só as uniões homo e hetero são radicalmente iguais, como também o são homem e mulher. As mulheres, uma vez libertadas da determinação biológica que lhes impõe a maternidade, tendem a não se distinguir dos homens: não há homens, nem mulheres; há o indiscriminável gender, entendido como os papéis socialmente construídos dos homens e das mulheres, e direitos e responsabilidades inerentes a estes papéis, que tenderá a desconstruir e superar a perspectiva da mulher como esposa e mãe, uma pura construção social do passado.
É nesta luta que se encontram ONG’s feministas, homossexuais, IPPF.
O seu maior ou menos sucesso depende, em boa medida, de quem ganhar as eleições americanas no dia 2 de Novembro.
Manuel Brás
(continua)
Será credível a “teoria da conspiração” da ONU contra as estruturas sociais clássicas, particularmente, a família (pai, mãe e filhos)? Quem conspira?
Com este “novo paradigma” a ONU pretende implementar a “nova ordem mundial”, para a qual tende a ética planetária, promotora da igualdade radical de todas as formas de vida e de relacionamento entre elas: uma teorização de Peter Singer.
Assim, no que toca à instituição familiar, – uma das frentes de guerra – faz parte da implementação, directa e forçada, dessa ordem mundial a garantia de que a coabitação e as uniões precárias, entre homossexuais e heterossexuais, são realidades equiparáveis à família constituída por pai, mãe e filhos. É por esse motivo que dizem que existem várias “formas de família”, com igual expectativa.
A questão mais requintada prende-se com as pretensões gay. Duas coisas radicalmente iguais não se distinguem uma da outra. Se as uniões homo são iguais às hetero, também o deverão ser nas suas consequências. Isto é, se das uniões homo não resulta descendência, também das uniões hetero não deve resultar. Daí o ataque maciço das últimas décadas à natalidade, em que se passou de uma taxa de 3,1 filhos/mulher em 1960 para 1,4 nos primeiros anos do século XXI, em Portugal.
Se os homo adoptarem crianças e os hetero abdicarem da procriação, então, não só as uniões homo e hetero são radicalmente iguais, como também o são homem e mulher. As mulheres, uma vez libertadas da determinação biológica que lhes impõe a maternidade, tendem a não se distinguir dos homens: não há homens, nem mulheres; há o indiscriminável gender, entendido como os papéis socialmente construídos dos homens e das mulheres, e direitos e responsabilidades inerentes a estes papéis, que tenderá a desconstruir e superar a perspectiva da mulher como esposa e mãe, uma pura construção social do passado.
É nesta luta que se encontram ONG’s feministas, homossexuais, IPPF.
O seu maior ou menos sucesso depende, em boa medida, de quem ganhar as eleições americanas no dia 2 de Novembro.
Manuel Brás
(continua)
Etiquetas: A ideologia onusiana, Manuel Brás