2004/10/20
A guerra prometida
Aí está ela!
Ainda há poucos dias exortava os cristãos – e os que, não sendo existencialmente cristãos, se identificam com uma matriz histórica cultural e civilizacional proporcionada por 2000 anos de Cristianismo – a que se pusessem “a pau”. Eles andam mesmo aí.
Estalou mais um episódio dessa guerra sem quartel, que se trava em todo e qualquer lugar, entre o totalitarismo da esquerda que domina a ONU e a UE e a liberdade de perpetuar os valores civilizacionais, que nos trouxeram até aqui, e suas instituições, que designo por clássicas: as pessoas – homens e mulheres, diferentes, muito diferentes – a família (pai, mãe e filhos), as associações profissionais, sociais e culturais, os municípios, as Nações.
É uma guerra verdadeiramente mundial.
O episódio estalou em Estrasburgo. O Partido Socialista Europeu, os Verdes e os Liberais reagiram contra a nomeação de Rocco Buttiglione para a Comissão Europeia. “Os deputados elogiaram a minha bagagem cultural, as minhas qualificações, mas, porque sou católico e membro do governo de Berlusconi, dizem que não posso ser comissário”.
O móbil do crime terá sido a crítica ao homossexualismo e a afirmação da singularidade da família e da maternidade. Ou seja, que não é tudo a mesma coisa.
Prevê-se que José Barroso mantenha a escolha que fez, mas a reacção não deixa de ser sugestiva e sintomática.
Sintomática de que existe uma feroz perseguição aos cristãos em razão das suas convicções, proibindo-os de as exprimir e de ser coerentes com elas. Sintomática porque se pretende impedir a presença dos cristãos nos órgãos do poder e proscrevê-los da vida política.
Independentemente do que se considerar sobre a utilidade ou inutilidade de votos e de eleições, não será exagero afirmar que 80% dos europeus são cristãos (católicos, protestantes, ortodoxos). E, no entanto, a proporção é bem diferente se pensarmos na composição dos órgãos dirigentes da UE. Talvez aí hajam 20%. Como é que se explica esta inversão? Que mecanismo vicioso é que a sustenta?
Será que os cristãos andam a votar naqueles que os combatem e a pagar impostos para os insultarem?
Creio que chegou a altura dos cristãos deixarem de votar no inimigo e de começarem a exprimir as suas convicções de cabeça levantada.
Os comissários precisam mais dos cristãos que os cristãos dos comissários.
Essa, é que é essa!
Manuel Brás
Ainda há poucos dias exortava os cristãos – e os que, não sendo existencialmente cristãos, se identificam com uma matriz histórica cultural e civilizacional proporcionada por 2000 anos de Cristianismo – a que se pusessem “a pau”. Eles andam mesmo aí.
Estalou mais um episódio dessa guerra sem quartel, que se trava em todo e qualquer lugar, entre o totalitarismo da esquerda que domina a ONU e a UE e a liberdade de perpetuar os valores civilizacionais, que nos trouxeram até aqui, e suas instituições, que designo por clássicas: as pessoas – homens e mulheres, diferentes, muito diferentes – a família (pai, mãe e filhos), as associações profissionais, sociais e culturais, os municípios, as Nações.
É uma guerra verdadeiramente mundial.
O episódio estalou em Estrasburgo. O Partido Socialista Europeu, os Verdes e os Liberais reagiram contra a nomeação de Rocco Buttiglione para a Comissão Europeia. “Os deputados elogiaram a minha bagagem cultural, as minhas qualificações, mas, porque sou católico e membro do governo de Berlusconi, dizem que não posso ser comissário”.
O móbil do crime terá sido a crítica ao homossexualismo e a afirmação da singularidade da família e da maternidade. Ou seja, que não é tudo a mesma coisa.
Prevê-se que José Barroso mantenha a escolha que fez, mas a reacção não deixa de ser sugestiva e sintomática.
Sintomática de que existe uma feroz perseguição aos cristãos em razão das suas convicções, proibindo-os de as exprimir e de ser coerentes com elas. Sintomática porque se pretende impedir a presença dos cristãos nos órgãos do poder e proscrevê-los da vida política.
Independentemente do que se considerar sobre a utilidade ou inutilidade de votos e de eleições, não será exagero afirmar que 80% dos europeus são cristãos (católicos, protestantes, ortodoxos). E, no entanto, a proporção é bem diferente se pensarmos na composição dos órgãos dirigentes da UE. Talvez aí hajam 20%. Como é que se explica esta inversão? Que mecanismo vicioso é que a sustenta?
Será que os cristãos andam a votar naqueles que os combatem e a pagar impostos para os insultarem?
Creio que chegou a altura dos cristãos deixarem de votar no inimigo e de começarem a exprimir as suas convicções de cabeça levantada.
Os comissários precisam mais dos cristãos que os cristãos dos comissários.
Essa, é que é essa!
Manuel Brás
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