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2004/04/08

Por sermos nacionalistas, não temos que ser nefelibatas... 

Faiscou-me agora esta que muitas vezes deixa quem já é nefelibata, nefelibata ainda mais.

Frequentemente, falando a propósito só de nacionalistas, frequentemente os vemos, em cheio, “pairar nas nuvens”.

E quanto menos vão os tempos para isso, para andarem nas núvens ou na Lua, ao que os próprios dizem, mais parece que se deleitam nesse exercício acrobático e supostamente arrojado ou perigoso, mui entretecido de lindas e bem construídas frases, mas parcos de efeitos no que interessa: o “tiro ao alvo”.

Têm alguns vindo a escolher o Governo como alvo de tiroteio desde que neste blogue se pôs em relevo o comportamento sereno e inteligente do PM numa recente entrevista à RTP.

O blogue em si, evidentemente, não podia deixar de apanhar também.

Chegou mesmo a afigurar-se que uns tantos só se teriam apercebido do blogue quando do nosso comentário em questão.

Foi, pelo menos, a partir daí que maldições começaram a cair sobre nós, quando, na verdade, o essencial do novo nacionalismo, por que nos censuram, já tinha sido aqui largamente desenvolvido ao longo de meses antes, sem darem por isso.

São distracções que custam caro.

Na verdade, já entretanto as ideias e propósitos do novo nacionalismo tinham feito muito do seu caminho, e eles “distraídos”.

Peço desculpa a algum mais sério, mas não houve aqui nem agressividade nem repulsa.

Há por vezes uma irresistível tentação de responder à letra, mas como é fácil de verificar vendo as datas dos postes ou comentários — nos blogues que não deixam mentir — repulsa e agressividade vieram de fora, em geral esgrimidas por novos — ou mais ou menos ... — que já nasceram velhos, naquilo que de pior eles atribuem aos seus “velhos”.

E um dos piores estigmas dessa “velhice” deles é a capacidade que vão refinando de denegrir o que odeiam, só porque odeiam tudo o que lhes põe em causa os preconceitos lidos em pequeninos, sem crítica nem pensamento próprio, isto é, maturidade.

Rezingões por natureza, desde tenros anos.

Se olhassem um pouco melhor à sua volta veriam que o mundo não tem só cores negras ou cor-de-rosa.

Não sejam cegos a conduzir cegos, poderia dizer também.

Porque é que não experimentam admirar tanto do que vai acontecendo por aí, apesar de tudo?

Derrubem as muralhas dos vossos próprios preconceitos e imobilismos, fixações infantis.

Arejem, volto a pedir.

Aprendam, que nacionalismo não é ensimesmamento, é abertura.

Aprendam também com a vida, não com os livros só; e sobretudo releiam certos livros que talvez tenham forjado as vossas juvenis mentalidades dogmáticas, mas talvez agora vos pareçam menos importantes e menos definitivos.

Desconfiai das vossas adulações juvenis.

(Como vêem, também sou capaz de escrever no vosso estilo... aconselheiral.)

A.C.R.

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