2004/04/02
António Manuel Couto Viana - Um novo Livro
Numa esplêndida produção de Edições Caixotim, no Círculo Eça de Queiroz, em Lisboa, foi ontem apresentado ao fim da Tarde o novo livro do Poeta, com aguarelas de Paulo Ossião.
Saboreiem este poema que dá o título ao livro, “O Velho de Novo”, e a aguarela ao lado.
Quem o vê entre o povo
Nem acredita no que vê:
— Este velho de novo?
Porquê?
Não sabe que está morto e enterrado?
Que ninguém o recorda?
Quem o exumou relógio, com o tempo esgotado
E lhe deu corda?
Lá traz os mesmos versos e a mesma temática.
É outra a Literatura que está a dar.
Se não lhe falta a prática,
Falta-lhe o ar.
Velho, é a vida que te ignora.
Para quê essa rosa a florir-te na mão?
Deita-a fora.
Ela não te remoça a inspiração.
— Mas não é uma rosa: é o coração.
Saboreiem este poema que dá o título ao livro, “O Velho de Novo”, e a aguarela ao lado.
A.C.R.
Quem o vê entre o povo
Nem acredita no que vê:
— Este velho de novo?
Porquê?
Não sabe que está morto e enterrado?
Que ninguém o recorda?
Quem o exumou relógio, com o tempo esgotado
E lhe deu corda?
Lá traz os mesmos versos e a mesma temática.
É outra a Literatura que está a dar.
Se não lhe falta a prática,
Falta-lhe o ar.
Velho, é a vida que te ignora.
Para quê essa rosa a florir-te na mão?
Deita-a fora.
Ela não te remoça a inspiração.
— Mas não é uma rosa: é o coração.
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