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2004/03/09

TESTES PARA O NOVO NACIONALISMO. “Arte de Governar”, isso não é com os nacionalistas? (IV). Queremos provar que sim. 

(continuação do post de 2004/03/04)

Estava a desenvolver o que penso de algumas das reformas lançadas ou anunciadas ultimamente pelo Governo, como visando uma renovação profunda do Portugal a que chegámos.

Para já, vejo-as pelo menos como uma grande lufada de ar fresco numa atmosfera cheia da repetição de coisas no fundo bem velhas, muito gastas e de muito conhecidos resultados, em geral comprovadamente desastrosos ou sem efeitos que valham a pena.

Assim o Governo tenha os meios de dar-lhes continuidade e sequência e se mostre capaz de persistir e aprofundá-las, isto é, institucionalizando-as q.b.

Os governantes não devem nem podem deixar-se desanimar por ataques de tantos que não representam mais do que as experiências falhadas, as que precisamente prometem repetir, gostariam de repetir.

Uma parte importante do País põe expectativas muito favoráveis nas novas reformas.

Se resultarem bem, se começarem a resultar bem, graças a um profundo empenhamento nelas e noutras com o mesmo sentido mobilizador e renovador do País, será possível chegar ao tal ciclo de governação de dez anos, indispensável para o completo sucesso delas.

E o sucesso é sempre contagioso...

Mas os governantes não podem fraquejar e quem o P.M. achar que não corresponde, deve ser substituído prontamente, agora que o P.M. já teve as oportunidades bastantes para lhes tirar as provas dos noves, que o tempo já é pouco.

O P.M. tem jogado forte, deve continuar, sem hesitações.

Mas o senhor Primeiro-Ministro não precisa de conselhos, nem de incitamentos meus, ou que, seja quem for, lhe lembre o óbvio. E sobretudo não remodele simplesmente para amainar as oposições. Nada as satisfará.

Hoje falo do PRASD – Programa de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos.

O nome diz tudo, no que respeita a ambições.

Primeiro, o programa identificou as áreas real ou potencialmente em declínio, através duma chamada equipa de missão que, depois, apurou as vocações, recursos e vantagens relativas de cada área, procurando diagnosticar também quais as “âncoras de desenvolvimento” respectivas e elaborando, em consequência, as recomendações estratégicas para cada área.

A Beira Interior, por exemplo, foi considerada uma das áreas deprimidas do País.

A sua população diminuiu de 1981 a 1991 e de 1991 a 2001, uns 7,1% e 2,8%, respectivamente, ficando com uma população cada vez mais envelhecida.

Mas há aí centros urbanos onde a população aumentou e o poder de compra também, aproximando-se cada vez mais da média nacional, como é o caso da Guarda, Covilhã, Castelo Branco e mesmo o do Fundão e Seia.

Recursos desta região: a posição transfronteiriça, em relação à Espanha, naturalmente, e à Europa também; o seu potencial turístico considerado muito elevado, incluindo turismo termal, histórico e religioso; as instituições de ensino superior e universitário na Covilhã, Castelo Branco, Guarda e Seia; o ambiente rico em diversidades de carácter morfológico e paisagístico e da fauna e flora; as possibilidades muito atractivos para o lazer e para a prática desportiva, incluindo desportos radicais e da neve; a riqueza de produtos e tradições artesanais; a abundância de oportunidades para a produção de energias renováveis, eólica em especial; a riqueza de recursos florestais e de possibilidades para o seu desenvolvimento e para a exploração intensiva do espaço florestal; e, apesar do relativo despovoamento, recursos humanos de grandes tradições e capacidades de trabalho.

A Beira Interior não é pobre.

Tem, sim, muitas potencialidades a desenvolver e aproveitar.

Como tirar proveito do PRASD – Programa de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos?

A.C.R.

(continua num próximo post)

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