2004/03/10
No Portugal Interior. As reformas do Governo criam oportunidades.
Mas, se os Portugueses não as aproveitarem?... Ou se o Governo não souber fazê-las credíveis?... Falhanço, em qualquer caso, da sua Arte de Governar. (V)
(continuação do post de 2004/03/09)
Como preveni-lo, para evitá-lo?
Como interessar os investidores na criação de unidades empresariais vocacionadas para a comercialização dos produtos agrícolas e artesanais e do produto turístico regional, no caso o Portugal Interior e, especialmente, a Beira Interior?
Como conseguir que as Universidades e Politécnicos da região desenvolvam um sentido maior de aproximação às empresas, e reciprocamente?
Como conseguir que as Câmaras prossigam e desenvolvam o seu esforço de urbanização de vilas e cidades, demonstrativo de que se procura elevar a qualidade de vida local, para atrair e fixar novos residentes?
E, uma vez que se falou de qualidade, como instalar nos agentes das actividades e acções que o PRASD possa vir a apoiar, a obsessão permanente da qualidade, em tudo e por tudo?
Como levar a Beira Interior a saber tirar proveito das marcas, como seria o caso, talvez mais evidente, da marca Serra da Estrela?
Como conseguir-se valorizar as actividades tradicionais pela intensificação da incorporação tecnológica, sem desvirtuar o carácter e qualidade dos seus produtos?
Ou será que, nessas actividades, como os lacticínios, por exemplo, a incorporação tecnológica terá de limitar-se às acções de comercialização, conquista de mercados e gestão?
E quanto à floresta e às potencialidades florestais, frequentemente consideradas o maior e o menos explorado recurso natural renovável da região?
Como convencer os investidores de que o “uso múltiplo” da floresta deve tornar-se a solução para tornar o espaço florestal rentável a médio prazo, associando à exploração da floresta propriamente dita a exploração, no mesmo espaço, de outras actividades de retorno muito mais rápido dos investimentos?
Por onde deve o PRASD – Programa de Recuperação das Áreas e Sectores Deprimidos começar, no caso das Beiras?
Como em qualquer outro caso e em qualquer área ou sector deprimido, parece que os resultados da intervenção do PRASD serão mais rapidamente visíveis se este puder descobrir localmente os melhores agentes privados para conduzirem as acções a desenvolver, que sejam localmente enraizados e já tenham ou rapidamente sejam capazes de organizar equipas aptas a trabalhar nessas acções. Agentes que poderão ser empresas ou empreendedores com provas dadas ou em busca de oportunidades e com ideias claras do que querem.
Creio que os responsáveis pelo PRASD – à cabeça o primeiro deles, o Prof. Daniel Bessa – terão também mais êxito e mais rapidamente quanto melhores condições criarem para atrair e se revelarem esses valores.
Porque não também através de concurso públicos
A.C.R.
(continua num próximo post)
(continuação do post de 2004/03/09)
Como preveni-lo, para evitá-lo?
Como interessar os investidores na criação de unidades empresariais vocacionadas para a comercialização dos produtos agrícolas e artesanais e do produto turístico regional, no caso o Portugal Interior e, especialmente, a Beira Interior?
Como conseguir que as Universidades e Politécnicos da região desenvolvam um sentido maior de aproximação às empresas, e reciprocamente?
Como conseguir que as Câmaras prossigam e desenvolvam o seu esforço de urbanização de vilas e cidades, demonstrativo de que se procura elevar a qualidade de vida local, para atrair e fixar novos residentes?
E, uma vez que se falou de qualidade, como instalar nos agentes das actividades e acções que o PRASD possa vir a apoiar, a obsessão permanente da qualidade, em tudo e por tudo?
Como levar a Beira Interior a saber tirar proveito das marcas, como seria o caso, talvez mais evidente, da marca Serra da Estrela?
Como conseguir-se valorizar as actividades tradicionais pela intensificação da incorporação tecnológica, sem desvirtuar o carácter e qualidade dos seus produtos?
Ou será que, nessas actividades, como os lacticínios, por exemplo, a incorporação tecnológica terá de limitar-se às acções de comercialização, conquista de mercados e gestão?
E quanto à floresta e às potencialidades florestais, frequentemente consideradas o maior e o menos explorado recurso natural renovável da região?
Como convencer os investidores de que o “uso múltiplo” da floresta deve tornar-se a solução para tornar o espaço florestal rentável a médio prazo, associando à exploração da floresta propriamente dita a exploração, no mesmo espaço, de outras actividades de retorno muito mais rápido dos investimentos?
Por onde deve o PRASD – Programa de Recuperação das Áreas e Sectores Deprimidos começar, no caso das Beiras?
Como em qualquer outro caso e em qualquer área ou sector deprimido, parece que os resultados da intervenção do PRASD serão mais rapidamente visíveis se este puder descobrir localmente os melhores agentes privados para conduzirem as acções a desenvolver, que sejam localmente enraizados e já tenham ou rapidamente sejam capazes de organizar equipas aptas a trabalhar nessas acções. Agentes que poderão ser empresas ou empreendedores com provas dadas ou em busca de oportunidades e com ideias claras do que querem.
Creio que os responsáveis pelo PRASD – à cabeça o primeiro deles, o Prof. Daniel Bessa – terão também mais êxito e mais rapidamente quanto melhores condições criarem para atrair e se revelarem esses valores.
Porque não também através de concurso públicos
A.C.R.
(continua num próximo post)
Etiquetas: Beira Interior, Conta-me como foi..., Memórias das minhas Aldeias