2003/11/26
II CONGRESSO NACIONALISTA PORTUGUÊS - Em que direcção vai o Nacionalismo português? (B)
O II Congresso Nacionalista Português não podia tirar conclusões formais dos seus dois dias de trabalhos (15 e 16 do corrente, Hotel Roma, em Lisboa), porque isso “não estava no programa”.
Também assim foi no I Congresso, em Outubro de 2001.
Um III Congresso, desde a sua preparação terá de repensar este aspecto.
Sobretudo pelo papel que, obrigado a tirar conclusões, o Congresso pode vir a ter (melhor diria, deve ter) na clarificação do que será ou não será um nacionalismo de futuro, isto é um nacionalismo positivamente viável.
Mas “conclusões” implicam que os participantes as votem.
Responsabilizando-se apenas a si próprios?
Ou responsabilizando eventuais mandantes?
A organização terá de decidir, porque as implicações e consequências podem ser completamente diferentes.
Seja como for, há que definir para Portugal um nacionalismo de futuro, um nacionalismo viável para o séc. XXI.
A História do(s) nacionalismo(s) em Portugal no séc. XX confirma bem até que ponto é fundamental esta distinção, entre o viável e o inviável, que é quase como dizer entre o racional e o irracional.
Ofendi alguém?
De modo nenhum era essa a intenção.
Mas, para que não fiquem dúvidas sobre a clareza e transparência das minhas intenções, darei alguns exemplos.
De facto, não creio que tenha futuro algum um nacionalismo, ou nacionalismos, que, como tantos conhecemos, se afirmasse em Portugal:
a) Exclusivamente monárquico ou exclusivamente republicano;
b) Oposto ao sufrágio universal;
c) Defensor dum “partido único”;
d) Anti-capitalista;
e) A favor dum capitalismo sem regras;
f) Anti-burguês (Parece impossível?...Olhem que não!);
g) Totalitário;
h) Defensor do corporativismo como sistema exclusivo da representação política;
i) Oposto ao pluralismo étnico;
j) Adversário da liberdade de consciência e/ou da liberdade de opinião.
Resumindo: O novo nacionalista deve recusar qualquer restauracionismo que prejudique seja qual for das bases propostas.
Mais:
O Poder devem os nacionalistas conquistá-lo pelo sufrágio universal, na luta política em campo aberto com as demais correntes de opinião; a perdê-lo, será também através do sufrágio universal, como garante que o novo nacionalismo se considera do mesmo sufrágio.
Isto tudo implica vários pressupostos de que destaco três:
1º O novo nacionalismo vem para governar melhor e mais coerentemente, não para subverter a sociedade;
2º O novo nacionalismo é uma ética do interesse nacional e do respeito por todas as Nações;
3º O novo nacionalismo português defende a integração de Portugal numa ordem mundial coerente com os factores geo-políticos e históricos em que Portugal se formou e desenvolveu.
A.C.R.
Também assim foi no I Congresso, em Outubro de 2001.
Um III Congresso, desde a sua preparação terá de repensar este aspecto.
Sobretudo pelo papel que, obrigado a tirar conclusões, o Congresso pode vir a ter (melhor diria, deve ter) na clarificação do que será ou não será um nacionalismo de futuro, isto é um nacionalismo positivamente viável.
Mas “conclusões” implicam que os participantes as votem.
Responsabilizando-se apenas a si próprios?
Ou responsabilizando eventuais mandantes?
A organização terá de decidir, porque as implicações e consequências podem ser completamente diferentes.
Seja como for, há que definir para Portugal um nacionalismo de futuro, um nacionalismo viável para o séc. XXI.
A História do(s) nacionalismo(s) em Portugal no séc. XX confirma bem até que ponto é fundamental esta distinção, entre o viável e o inviável, que é quase como dizer entre o racional e o irracional.
Ofendi alguém?
De modo nenhum era essa a intenção.
Mas, para que não fiquem dúvidas sobre a clareza e transparência das minhas intenções, darei alguns exemplos.
De facto, não creio que tenha futuro algum um nacionalismo, ou nacionalismos, que, como tantos conhecemos, se afirmasse em Portugal:
a) Exclusivamente monárquico ou exclusivamente republicano;
b) Oposto ao sufrágio universal;
c) Defensor dum “partido único”;
d) Anti-capitalista;
e) A favor dum capitalismo sem regras;
f) Anti-burguês (Parece impossível?...Olhem que não!);
g) Totalitário;
h) Defensor do corporativismo como sistema exclusivo da representação política;
i) Oposto ao pluralismo étnico;
j) Adversário da liberdade de consciência e/ou da liberdade de opinião.
Resumindo: O novo nacionalista deve recusar qualquer restauracionismo que prejudique seja qual for das bases propostas.
Mais:
O Poder devem os nacionalistas conquistá-lo pelo sufrágio universal, na luta política em campo aberto com as demais correntes de opinião; a perdê-lo, será também através do sufrágio universal, como garante que o novo nacionalismo se considera do mesmo sufrágio.
Isto tudo implica vários pressupostos de que destaco três:
1º O novo nacionalismo vem para governar melhor e mais coerentemente, não para subverter a sociedade;
2º O novo nacionalismo é uma ética do interesse nacional e do respeito por todas as Nações;
3º O novo nacionalismo português defende a integração de Portugal numa ordem mundial coerente com os factores geo-políticos e históricos em que Portugal se formou e desenvolveu.
A.C.R.
Etiquetas: Balanço do Nacionalismo Português Actual, II Congresso Nacionalista Português, Um Nacionalismo Novo