2003/10/10
Porquê o I Congresso Nacionalista? Porquê o II Congresso Nacionalista Português?
Porque o nacionalismo voltou a estar na moda, tornando-se incontornável novamente, e cada vez mais isso anima os nacionalistas a falar alto?
Porque, não obstante, os nacionalistas e o nacionalismo são ainda anatematizados e perseguidos pelo pensamento político dito correcto e pelos seus porta-vozes, quase sempre incorrectos?
Porque queremos definitivamente sair do gheto que nos construíram e onde quiseram fechar-nos?
Ou porque era preciso uma iniciativa destas — o Congresso — para que os nacionalistas portugueses tivessem uma oportunidade de se conhecerem e as suas várias tendências de se proclamarem e definirem?
Foi exactamente este o motivo primeiro para um pequeno grupo de nacionalistas, aliás apontados e designados numa assembleia maior, convocada pela Aliança Nacional, em começos de 2001, se abalançarem à iniciativa do I Congresso Nacionalista Português, que viria a realizar-se em 13 e 14 de Outubro desse ano.
Esse específico motivo, foi também a razão por que todos os que no País se dissessem nacionalistas foram igualmente convidados para o Congresso, sem lhes ser perguntado que espécie ou orientação nacionalista praticavam.
Não houve, pois, censura nem exame prévio...
Mas terá havido equívocos e algumas incompreensões. Um grupo de aderentes iniciais houve, por exemplo, a exigirem, logo à partida, numa reunião em Coimbra, que se excluísse do Congresso este ou aquele ou aqueloutro conhecidos nacionalistas, porque não eram do apreço deles.
Coerentes com o critério “fundador” estabelecido, os promotores designados na referida assembleia, em Lisboa, recusaram prontamente o “diktat” referido, mas a realização do Congresso teve de ser protelada por alguns meses.
Acabou ele, porém, por fazer-se sem os dissidentes — se é que tem verdadeiro sentido chamar-se-lhes tal — e valeu a pena, por ter correspondido inteiramente às expectativas para que foi premeditado e organizado, excedendo-as até, na minha opinião.
De facto,
— sabemos hoje melhor quais são e o que são as três ou quatro tendências nacionalistas fundamentais em Portugal;
— sabemos o estilo de pensamento, acção e comportamento de cada uma e dos militantes que as servem, bem como os tipos de alianças a que se dispõem, os graus de compatibilidades e incompatibilidades de umas com as outras e as tradições históricas que reivindicam;
— também imaginamos hoje melhor a compatibilidade de cada tendência nacionalista com este nosso tempo e com os cenários de futuro que se desenham para as nações e para a humanidade;
— revelaram-se novos quadros, de que o nacionalismo tanto carece, confirmaram-se muitos outros, mais ou menos antigos, e regressaram alguns que andavam desocupados ou descrentes;
— enfim, conhecemo-nos hoje muito melhor. E, no geral, sabemos também muito melhor o que queremos e o que não queremos.
Nada pouco!
Por isso, uns tantos tanto temiam o Congresso e bastante fizeram para o sabotar!
Tudo clarificações.
Até em matéria de organização política dos nacionalistas houve clarificações entretanto, aliás muito úteis, resultado em boa parte do que se disse e pensou no I Congresso e do que se fez ou não fez, em consequência. Mesmo que algumas pessoas o não compreendam, estamos hoje em muito melhores condições para decidir sobre o que vale e não vale a pena.
Estamos, de facto, convictos de também sabermos hoje muito mais fundadamente o que é para deixar cair; e o que é para aguentar e desenvolver.
Méritos, em grande parte, do I Congresso.
Porque, não obstante, os nacionalistas e o nacionalismo são ainda anatematizados e perseguidos pelo pensamento político dito correcto e pelos seus porta-vozes, quase sempre incorrectos?
Porque queremos definitivamente sair do gheto que nos construíram e onde quiseram fechar-nos?
Ou porque era preciso uma iniciativa destas — o Congresso — para que os nacionalistas portugueses tivessem uma oportunidade de se conhecerem e as suas várias tendências de se proclamarem e definirem?
Foi exactamente este o motivo primeiro para um pequeno grupo de nacionalistas, aliás apontados e designados numa assembleia maior, convocada pela Aliança Nacional, em começos de 2001, se abalançarem à iniciativa do I Congresso Nacionalista Português, que viria a realizar-se em 13 e 14 de Outubro desse ano.
Esse específico motivo, foi também a razão por que todos os que no País se dissessem nacionalistas foram igualmente convidados para o Congresso, sem lhes ser perguntado que espécie ou orientação nacionalista praticavam.
Não houve, pois, censura nem exame prévio...
Mas terá havido equívocos e algumas incompreensões. Um grupo de aderentes iniciais houve, por exemplo, a exigirem, logo à partida, numa reunião em Coimbra, que se excluísse do Congresso este ou aquele ou aqueloutro conhecidos nacionalistas, porque não eram do apreço deles.
Coerentes com o critério “fundador” estabelecido, os promotores designados na referida assembleia, em Lisboa, recusaram prontamente o “diktat” referido, mas a realização do Congresso teve de ser protelada por alguns meses.
Acabou ele, porém, por fazer-se sem os dissidentes — se é que tem verdadeiro sentido chamar-se-lhes tal — e valeu a pena, por ter correspondido inteiramente às expectativas para que foi premeditado e organizado, excedendo-as até, na minha opinião.
De facto,
— sabemos hoje melhor quais são e o que são as três ou quatro tendências nacionalistas fundamentais em Portugal;
— sabemos o estilo de pensamento, acção e comportamento de cada uma e dos militantes que as servem, bem como os tipos de alianças a que se dispõem, os graus de compatibilidades e incompatibilidades de umas com as outras e as tradições históricas que reivindicam;
— também imaginamos hoje melhor a compatibilidade de cada tendência nacionalista com este nosso tempo e com os cenários de futuro que se desenham para as nações e para a humanidade;
— revelaram-se novos quadros, de que o nacionalismo tanto carece, confirmaram-se muitos outros, mais ou menos antigos, e regressaram alguns que andavam desocupados ou descrentes;
— enfim, conhecemo-nos hoje muito melhor. E, no geral, sabemos também muito melhor o que queremos e o que não queremos.
Nada pouco!
Por isso, uns tantos tanto temiam o Congresso e bastante fizeram para o sabotar!
Tudo clarificações.
Até em matéria de organização política dos nacionalistas houve clarificações entretanto, aliás muito úteis, resultado em boa parte do que se disse e pensou no I Congresso e do que se fez ou não fez, em consequência. Mesmo que algumas pessoas o não compreendam, estamos hoje em muito melhores condições para decidir sobre o que vale e não vale a pena.
Estamos, de facto, convictos de também sabermos hoje muito mais fundadamente o que é para deixar cair; e o que é para aguentar e desenvolver.
Méritos, em grande parte, do I Congresso.
Que nos deu excelentes pistas de reflexão e para a acção, mas acima de tudo para a renovação do pensamento nacionalista português.
Estamos a preparar, por isso, o II Congresso que, esperamos, alargará mais e mais os nossos horizontes de nacionalistas e tornará mais evidente a nossa actualidade.
Não percamos as oportunidades de reflexão que também o II Congresso há-de ser e tiremos dessas oportunidades os proveitos, o enriquecimento que a acção exige de nós todos, Nacionalistas portugueses.
Boa sementeira e bons frutos!
A.C.R.
Estamos a preparar, por isso, o II Congresso que, esperamos, alargará mais e mais os nossos horizontes de nacionalistas e tornará mais evidente a nossa actualidade.
Não percamos as oportunidades de reflexão que também o II Congresso há-de ser e tiremos dessas oportunidades os proveitos, o enriquecimento que a acção exige de nós todos, Nacionalistas portugueses.
Boa sementeira e bons frutos!
A.C.R.
Etiquetas: Balanço do Nacionalismo Português Actual, II Congresso Nacionalista Português, Um Nacionalismo Novo