2003/10/09
A libertação de Paulo Pedroso
Desta vez não consegui compreender o Director José Manuel Fernandes que escreveu hoje no seu jornal, pg.5, editorial “O Sistema Funciona”:
“A reacção do procurador-geral da República é a reacção de um mau perdedor. Lamentável.”
Simplesmente espantoso! Se estamos a falar das mesmas declarações do PGR, as que fez ontem à SIC, no noticiário das 20 horas, JMF excedeu-se verdadeiramente.
Disse ele, em síntese, lembrando o que não parecia óbvio para os manifestantes, que a decisão da Relação de Lisboa dizia respeito apenas aos fundamentos da prisão preventiva (risco de fuga do arguido à Justiça, risco de o arguido em liberdade poder perturbar o processo; etc.) e não quanto aos indícios da prática dos crimes.
O arguido permanece tão arguido como antes.
O PGR esclareceu isto serenamente, com perfeita clareza e sem qualquer parcialidade.
Não era nem um perdedor nem um vencedor. Dava o esclarecimento que o ambiente criado estava a exigir e que lhe pediram.
Era o perfeito Magistrado duma Justiça que agora todos descobrem estar a funcionar bem, mesmo os que ainda há dias ou horas achavam que a Justiça estava “em crise”...
A.C.R.
“A reacção do procurador-geral da República é a reacção de um mau perdedor. Lamentável.”
Simplesmente espantoso! Se estamos a falar das mesmas declarações do PGR, as que fez ontem à SIC, no noticiário das 20 horas, JMF excedeu-se verdadeiramente.
Disse ele, em síntese, lembrando o que não parecia óbvio para os manifestantes, que a decisão da Relação de Lisboa dizia respeito apenas aos fundamentos da prisão preventiva (risco de fuga do arguido à Justiça, risco de o arguido em liberdade poder perturbar o processo; etc.) e não quanto aos indícios da prática dos crimes.
O arguido permanece tão arguido como antes.
O PGR esclareceu isto serenamente, com perfeita clareza e sem qualquer parcialidade.
Não era nem um perdedor nem um vencedor. Dava o esclarecimento que o ambiente criado estava a exigir e que lhe pediram.
Era o perfeito Magistrado duma Justiça que agora todos descobrem estar a funcionar bem, mesmo os que ainda há dias ou horas achavam que a Justiça estava “em crise”...
A.C.R.