2012/07/20
O caso Relvas
Aqui temos mais um caso de uma obtenção muito estranha, embora ao abrigo da lei, segundo dizem, de mais uma licenciatura, desta vez pela Universidade Lusófona. Eu não sei se este caso faz recordar um outro anterior, mas seguramente que não...
Os contornos da obtenção da licenciatura do ministro Relvas não envolvem exames feitos ao Domingo ou cujas respostas tenham sido enviadas por fax, é certo. O busillis da questão está nas equivalências à quase totalidade das cadeiras do curso que lhe foram concedidas, com base em que critérios e certificadas por quem. O facto é que não há muita gente, por muita experiência profissional que tenha, a quem lhes sejam concedidas equivalências e cursos desta maneira. Era, de facto, interessante saber quem e quantos tiraram cursos assim.
Sem dúvida, é um desprestígio e uma falta de credibilidade para a Universidade em questão, que concede licenciaturas literalmente saídas na farinha Amparo.
Serão muito poucos, certamente, aqueles que beneficiaram do truque à Relvas. A questão é saber porque é que o ministro Relvas beneficiou deste tratamento altamente excepcional e o que está por trás disso. Talvez saibamos...
Aqui está um caso em que os bastidores da política e os aparelhos partidários mexem os cordelinhos à revelia da transparência e da seriedade. Depois não querem que digam que os políticos são vigaristas e aldrabões. O que é o curso do ministro Relvas senão uma aldrabice?
Mas, o que é mais surpreendente é a teia que aguenta Miguel Relvas no governo, quando neste momento ele é a grande menos-valia, o grande descrédito para o governo. Miguel Relvas é o ministro de quem nenhum outro ministro quer falar. A imagem e a acção do governo junto da população está a ser altamente prejudicada pela sua continuidade no governo e Passos Coelho não o manda embora. Porque será?
Estará o governo a ganhar alguma coisa com isto? Que arames invisíveis prendem Miguel Relvas ao governo? O que estará por trás disto?
manuelbras@portugalmail.pt
Os contornos da obtenção da licenciatura do ministro Relvas não envolvem exames feitos ao Domingo ou cujas respostas tenham sido enviadas por fax, é certo. O busillis da questão está nas equivalências à quase totalidade das cadeiras do curso que lhe foram concedidas, com base em que critérios e certificadas por quem. O facto é que não há muita gente, por muita experiência profissional que tenha, a quem lhes sejam concedidas equivalências e cursos desta maneira. Era, de facto, interessante saber quem e quantos tiraram cursos assim.
Sem dúvida, é um desprestígio e uma falta de credibilidade para a Universidade em questão, que concede licenciaturas literalmente saídas na farinha Amparo.
Serão muito poucos, certamente, aqueles que beneficiaram do truque à Relvas. A questão é saber porque é que o ministro Relvas beneficiou deste tratamento altamente excepcional e o que está por trás disso. Talvez saibamos...
Aqui está um caso em que os bastidores da política e os aparelhos partidários mexem os cordelinhos à revelia da transparência e da seriedade. Depois não querem que digam que os políticos são vigaristas e aldrabões. O que é o curso do ministro Relvas senão uma aldrabice?
Mas, o que é mais surpreendente é a teia que aguenta Miguel Relvas no governo, quando neste momento ele é a grande menos-valia, o grande descrédito para o governo. Miguel Relvas é o ministro de quem nenhum outro ministro quer falar. A imagem e a acção do governo junto da população está a ser altamente prejudicada pela sua continuidade no governo e Passos Coelho não o manda embora. Porque será?
Estará o governo a ganhar alguma coisa com isto? Que arames invisíveis prendem Miguel Relvas ao governo? O que estará por trás disto?
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Ensino