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2010/06/30

Engº Francisco Ferro 

Manuel Brás

Surpreendeu, seguramente, a todos quantos o conheciam o seu falecimento no passado dia 25 de Junho. O AVC que o vitimou não lhe permitiu mais do que umas derradeiras horas de vida.

É sempre duro ver partir um amigo, alguém com quem se colaborou nisto ou naquilo, sobretudo de um dia para o outro, sem mais avisos.

Mas a vida é mesmo assim. Num dia está-se bem e no seguinte não sabemos.

Da pessoa e da personalidade que conheci do Engº Francisco Ferro, devo destacar a sua frontalidade e clareza em matéria de ideias políticas, de Pátria, de Nação e, em geral, de serviço a Portugal, que ele próprio encarnou como exemplo vivo.

Foi um combatente da Pátria, da Nação, de Portugal e por Portugal. Sem ser militar, nem ter uniforme, foi na verdade um soldado político, que não precisou de aparelhos, máquinas políticas ou subsídios para intervir: bastou-lhe a convicção e a responsabilidade nunca lhe faltou.

Intervenção pela palavra e pela escrita, pelo esclarecimento dos espíritos sobre o presente e o passado, do séc XX, em que viveu grande parte da sua vida e era um profundo interessado e conhecedor, perante as tentativas de certa ideologia de escrever a História à sua maneira.

Intervenção que se plasmou desde a sua participação em congressos, grupos de reflexão até à escrita de artigos publicados em diversos momentos e suportes.

Além de ter aprendido política com o Engº Francisco Ferro, pelo que lhe estou imensamente grato, une-me a ele e à família uma grande amizade que cresceu ao longo de todos estes anos.

Perante a convicção de que a vida não se acaba, apenas se transforma, mantenho a esperança de que essa amizade não acabará, mas se continua a fortalecer.

Que a sua alma descanse em paz.

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