2007/07/10
As “Sete maravilhas do Mundo”
Exprimir o inexprimível…
Escrever direito por claros labirintos…
A grande surpresa foi de facto o Cristo Redentor ou Redemptor, do Corcovado.
Sem talvez pensarem o significado mais profundo da sua votação, os eleitores brasileiros fizeram uma escolha de alcance muito maior do que pensariam.
O Cristo Redentor do Corcovado tem, de facto, de ser visto em relação com o Cristo-Rei de Almada.
O primeiro foi inaugurado em 1931 e o segundo logo a seguir ao fim da II Guerra Mundial, 1939-45, apenas cerca de 20 anos mais tarde.
Cada um deles representa uma face essencial de Cristo, Rei e Redentor.
Estátuas ambas da primeira metade do séc. XX e figuras da mesma Fé viva, destoam completamente das outras “maravilhas”, que representam civilizações mortas e uma ou outra Fé igualmente morta.
Os monumentos de Almada e do Corcovado, considerados em conjunto, como o olhar do mesmo Cristo que atravessa simbolicamente o Atlântico nos dois sentidos, ganham assim toda a plenitude do seu simbolismo.
Nas nossas inteligências e nos nossos corações nada pode separá-los, como aliás foi expresso nas intenções dos que conceberam e construíram o segundo, como complemento do primeiro, logo ficando o primeiro como complemento do segundo tembém.
Os dois simbolizam em conjunto a unidade da nossa Fé e a força da mesma vocação histórica, universal mas ao mesmo tempo enraizada no nosso profundo atlantismo comum.
Não se podia, na actualidade e à escala mundial, encontrar forma mais densa e adequada de homenagear as raízes comuns e a História em comum prosseguida de dois grandes povos-irmãos.
Por uma vez, os organizadores e os homenageados estamos todos de parabéns.
Sem talvez pensarem o significado mais profundo da sua votação, os eleitores brasileiros fizeram uma escolha de alcance muito maior do que pensariam.
O Cristo Redentor do Corcovado tem, de facto, de ser visto em relação com o Cristo-Rei de Almada.
O primeiro foi inaugurado em 1931 e o segundo logo a seguir ao fim da II Guerra Mundial, 1939-45, apenas cerca de 20 anos mais tarde.
Cada um deles representa uma face essencial de Cristo, Rei e Redentor.
Estátuas ambas da primeira metade do séc. XX e figuras da mesma Fé viva, destoam completamente das outras “maravilhas”, que representam civilizações mortas e uma ou outra Fé igualmente morta.
Os monumentos de Almada e do Corcovado, considerados em conjunto, como o olhar do mesmo Cristo que atravessa simbolicamente o Atlântico nos dois sentidos, ganham assim toda a plenitude do seu simbolismo.
Nas nossas inteligências e nos nossos corações nada pode separá-los, como aliás foi expresso nas intenções dos que conceberam e construíram o segundo, como complemento do primeiro, logo ficando o primeiro como complemento do segundo tembém.
Os dois simbolizam em conjunto a unidade da nossa Fé e a força da mesma vocação histórica, universal mas ao mesmo tempo enraizada no nosso profundo atlantismo comum.
Não se podia, na actualidade e à escala mundial, encontrar forma mais densa e adequada de homenagear as raízes comuns e a História em comum prosseguida de dois grandes povos-irmãos.
Por uma vez, os organizadores e os homenageados estamos todos de parabéns.
A.C.R.