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2006/01/03

O ano que findou? Que trouxe ele ao nacionalismo? Só derrotas?... 

Foi 2005 um ano de combate. Como todos?

Sem dúvida, mas com uma dureza e surpresas como poucos. Todos os balanços anuais se medem pelos sucessos e insucessos. O balanço de 2005 vai ficar ainda para mais tarde, porque tudo foi mais forte e difícil.

No caso deste blogue, houve que esclarecer pontos em que não podia de deixar de se insistir, no desenvolvimento e conclusão de posições tomadas desde o arranque, em 2003, porque de vários horizontes foram atacadas em 2005.

Mesmo tendo de correr, uma vez ou outra, o risco de surpreender e descontentar até amigos, foi preciso dizer coisas fundamentais para clarificar o nosso nacionalismo (português); ou a nossa compreensão da Igreja e do Catolicismo; ou do nosso salazarismo novo, democrático e sem teias acumuladas pelos outros nacionalismos; ou a nossa posição relativamente a vários tabus de longa data, como a China e o das não-relações entre nacionalismo e racismo; ou ainda as eleições presidenciais e a direita, etc.

Estou convicto de se ter para sempre esclarecido porque é o nacionalismo em absoluto incompatível com o racismo dos “nacionalistas zoológicos”. Creio que a polémica estabelecida matou para sempre a ilusão de em Portugal vir a existir algum dia uma verdadeira força política nacional-racista. Quem quer que aceite a aliança envenenada dos seus residuais militantes, dificilmente virá a ter destino diverso. Lembro o PNR.

Anti-nacionais, anti-portugueses, anti-cristãos e anti-católicos, racistas radicais… inclinados a bruxas e bruxedos e patriotas germânicos, os praticantes do nacionalismo zoológico é claro que não interessam a ninguém.

São como os eucaliptos. Mas mesmo crescendo pouco, nada deixam crescer à sua volta.

É preciso que incansavelmente se repita, para não ser esquecido.

(A.C.R.)

(continua)

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