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2006/01/03

O ano que findou? Que trouxe ele ao nacionalismo? Só derrotas?... (continuação) 

(continuação)

Demograficamente, 2005 foi seguramente a continuação das tendências dos últimos 30 anos.

Quer dizer que a paisagem social do País foi e continuará a ser, em 2006, e cada vez mais, a dum País de homens (e mulheres) de 60 anos em diante, com o crescente predomínio dessas idades nos interesses, atenções, expectativas, e esperanças da população em geral.

Como as presidenciais em curso anunciam…

Mas só no País?

Basta ter visto pela TV a missa papal de Ano Novo, em São Pedro, para nos saltar à vista a generalização do fenómeno, que aliás as estatísticas bem reflectem, como também as imagens de assembleias multitudinárias, não reservadas a jovens, transmitidas por todos os M.C. Social.

Somos já um País e um Continente de idosos, aspecto que nos deve fazer temer mais ainda os anunciados ou já efectivados aumentos da idade de reforma, que os défices de segurança social tornam inevitáveis, mas em que temos de reflectir também nesta perspectiva: a “solução” poderá vir a agravar o problema.

Perante tais problemas, talvez só os abortistas e todos os cegos planeadores do anti-natalismo possam julgar-se “felizes”…

Mas não será, aliás, o défice da natalidade a causa principal dos nossos outros défices nacionais de agora, incluindo o económico e o financeiro, o comercial e o de emprego, o da educação e o do abandono do Interior, o défice do nível de formação social como o do nível de formação profissional generalizado, etc?

Por mim não tenho dúvidas há muito tempo, mas acrescentaria alguma coisa mais, para tornar o quadro outro tanto esclarecedor, com vista a um juízo mais completo para a campanha em curso.

A má orientação da política demográfica (mas há quantos anos não temos política demográfica!) e o descalabro económico a seguir à Revolução, com as nacionalizações acima de tudo, estão com certeza entre as raízes primeiras do estado global e profundamente deficitário a que chegámos.

Sem ignorar, evidentemente, a acelerada e demagógica parlamentarização do Regime a partir de 1985, com que os Candidatos se afiguram desejosos de continuar a brindar-nos.

Mas parece que não são, afinal, todos a embarcar na mesma inércia.

Amanhã explico porquê.

A.C.R.

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