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2005/10/31

Um novo conceito de guerra 

Muitas pessoas ainda associam a guerra ao seu conceito tradicional, isto é, com exércitos uniformizados, artilharia, carros de combate, espingardas, balas, bombas...

Mas, será que só isto é que é guerra? Não fará sentido pensar num conceito de guerra mais abrangente, com outros soldados, outros combates, outras armas, outros vivos e outros mortos?

O terrorismo que se estendeu pelo mundo fora nos últimos 15 anos – praticamente os que passaram após a queda do muro de Berlim – curiosamente, quase sempre contra alvos americanos, a contínua obsessão de certas forças pela imposição do aborto e do controle da natalidade, a cruzada dos estatalistas por educar os filhos dos outros, sobretudo no que toca à intimidade, através da chamada “Educação Sexual” (como se o Estado fosse mais idóneo para o efeito, ipso facto, do que os mais desleixados dos pais), o bombardeamento constante com expressões equívocas como aquecimento global e mudanças climáticas, como se de tais coisas houvesse certezas absolutas, a grande encruzilhada de três frentes entre a civilização greco-latina e judaico-cristã, por um lado, o Islão, por outro, e a ideologia holística e totalitária da ONU, gnóstica e jacobina, são batalhas que bem merecem fazer parte de uma guerra sem quartel.

Serão precisos mais exemplos?

Afinal de contas, se é verdade que a guerra é a continuação da política por outros meios, não é menos verdade que a política é a continuação da guerra por outros meios.

Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt

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