2005/03/01
“Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades”
Não se pensaria que o verniz estalasse tão depressa. Basta ter passado os olhos por alguns blogues, nos seus postes dos últimos dias, para abrirmos os olhos.
PNR e fn mostram publicamente as suas desconfianças mútuas.
Um, no fundo, porque aqueles votos que a fn lhe levou foram poucos, muito poucos, para as expectativas; os frentistas, por estarem convencidos de que – poucos ou muitos – os votos que levaram ao Partido terão representado a grande maioria daqueles 0,16% que o PNR recebeu.
Terão razão uns e outros, neste plano.
Para o público da blogosfera tudo começou porque no sábado o “gladius” publicou a resposta do Prof. Humberto Nuno de Oliveira, “em nome do PNR”, a uma notícia de 6ª feira, 18 de Fevereiro, que tentava "colar o PNR a grupos alegadamente extremistas e violentos", através das ligações do seu “núcleo” fn, a tais grupos.
Aconteceu o que prevíamos aqui, se o PNR não declarasse inequivocamente nada ter a ver com a fn.
O PNR não o fez só porque julgava precisar dos votos da frente fn, para ter alguns mais?
Como também aqui dissemos: era uma expectativa, mal pensada, que não valia os riscos de andar com gente daquela.
Ou o PNR não deu a tempo o esperado alerta por já estar, efectivamente, nas mãos da fn?
Reacções vindas deste lado fazem pensar que sim.
Ou, então, está o PNR em autogestão?
Um poste de ontem, também com o nome do Prof. Humberto Nuno de Oliveira por baixo, faz-nos admitir essa hipótese.
(v. Santarém-Nacional)
A minha primeira reacção ao outro poste, o do “gladius”, foi perguntar-me porque não era o desmentido ao “Expresso” assinado pela própria direccção do Partido.
Fiquei logo a suspeitar que a Direcção não o teria assinado, para um dia poder vir a renegá-lo.
Ou pura e simplesmente porque os influentes da fn dentro do PNR não teriam deixado.
O esclarecimento do Doutor H N de Oliveira, sobre a “sua” resposta ao “Expresso”, confirmou-me na ideia de que dentro do partido a luta é já grande, havendo mesmo quem aí tenha acusado HNO de “usurpação de funções”.
Pelo menos “os cavalos de Tróia” há muito que os fn os têm lá dentro.
Enfim o cenário está esboçado.
O filme não acabou.
Outros filmes possivelmente hão-de seguir-se.
É só aguardar.
Mas, visto este panorama, uma coisa tenho por certa: e é que a Direita portuguesa já pouco ou nada tem a ganhar, nem a perder, com o que aconteceu ou ali vier a acontecer.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)
PNR e fn mostram publicamente as suas desconfianças mútuas.
Um, no fundo, porque aqueles votos que a fn lhe levou foram poucos, muito poucos, para as expectativas; os frentistas, por estarem convencidos de que – poucos ou muitos – os votos que levaram ao Partido terão representado a grande maioria daqueles 0,16% que o PNR recebeu.
Terão razão uns e outros, neste plano.
Para o público da blogosfera tudo começou porque no sábado o “gladius” publicou a resposta do Prof. Humberto Nuno de Oliveira, “em nome do PNR”, a uma notícia de 6ª feira, 18 de Fevereiro, que tentava "colar o PNR a grupos alegadamente extremistas e violentos", através das ligações do seu “núcleo” fn, a tais grupos.
Aconteceu o que prevíamos aqui, se o PNR não declarasse inequivocamente nada ter a ver com a fn.
O PNR não o fez só porque julgava precisar dos votos da frente fn, para ter alguns mais?
Como também aqui dissemos: era uma expectativa, mal pensada, que não valia os riscos de andar com gente daquela.
Ou o PNR não deu a tempo o esperado alerta por já estar, efectivamente, nas mãos da fn?
Reacções vindas deste lado fazem pensar que sim.
Ou, então, está o PNR em autogestão?
Um poste de ontem, também com o nome do Prof. Humberto Nuno de Oliveira por baixo, faz-nos admitir essa hipótese.
(v. Santarém-Nacional)
A minha primeira reacção ao outro poste, o do “gladius”, foi perguntar-me porque não era o desmentido ao “Expresso” assinado pela própria direccção do Partido.
Fiquei logo a suspeitar que a Direcção não o teria assinado, para um dia poder vir a renegá-lo.
Ou pura e simplesmente porque os influentes da fn dentro do PNR não teriam deixado.
O esclarecimento do Doutor H N de Oliveira, sobre a “sua” resposta ao “Expresso”, confirmou-me na ideia de que dentro do partido a luta é já grande, havendo mesmo quem aí tenha acusado HNO de “usurpação de funções”.
Pelo menos “os cavalos de Tróia” há muito que os fn os têm lá dentro.
Enfim o cenário está esboçado.
O filme não acabou.
Outros filmes possivelmente hão-de seguir-se.
É só aguardar.
Mas, visto este panorama, uma coisa tenho por certa: e é que a Direita portuguesa já pouco ou nada tem a ganhar, nem a perder, com o que aconteceu ou ali vier a acontecer.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)