2011/08/01
As próximas cascas de banana
Enquanto toda a classe política anda, aparentemente, atarefadada com o défice e o empréstimo da UE/FMI, é provável que outros temas venham à baila pela mão da esquerda, como sempre, o que viria provar, mais uma vez, que os temas económicos e financeiros não são, pelo menos sempre e para todos, os mais importantes.
Quer isto dizer que dentro em breve a esquerda pode tirar da cartola duas cascas de banana para o PSD e o CDS escorregarem: a adopção de crianças por pares homossexuais e a eutanásia. Na verdade, são as duas vítimas que faltam imolar no altar do totalitarismo light que vegeta pela UE, em geral, e em Portugal, em particular.
É possível que, num e noutro caso, a chegada à solução final passe por alguma etapa intermédia, destinada a preparar a etapa final. Por exemplo, é provável que antes de chegar à eutanásia pura e dura se passe pelo “testamento vital”.
O conteúdo daquilo que pode vir a ser o testamento vital pode ser muito variado: pode ir desde a dispensa de meios terapêuticos extraordinários, o que é legítimo, até à dispensa de alimentação e hidratação, o que significa deixar um paciente morrer à fome e à sede, só pelo facto de ser incurável ou terminal – inútil, portanto – como pode ir até à injecção letal, pelo mesmo motivo. Claro, tudo justificado com o argumento de “evitar o sofrimento”, que é um argumento espantoso: dá para tudo o que se quiser.
Em qualquer caso, mesmo que inicialmente previsto apenas para dispensar meios terapêuticos extraordinários, o testamento vital será usado como arma para chegar à eutanásia pura e dura, à semelhança do que sucedeu nas várias etapas da liberalização do aborto.
E perguntará o leitor: como é que tendo o PSD com o CDS uma folgada maioria absoluta no parlamento, poderão leis propostas por partidos de esquerda como o PS, o PC e o BE, ser aprovadas? É simples e o truque é sempre o mesmo: os partidos de esquerda levam as propostas ao plenário e votam em massa. Mas como no PSD e no CDS se encontra uma quantidade não despicienda de deputados que pensa como os partidos de esquerda, as propostas conseguem o número de votos necessário para serem aprovadas. Que tal?
manuelbras@portugalmail.pt
Quer isto dizer que dentro em breve a esquerda pode tirar da cartola duas cascas de banana para o PSD e o CDS escorregarem: a adopção de crianças por pares homossexuais e a eutanásia. Na verdade, são as duas vítimas que faltam imolar no altar do totalitarismo light que vegeta pela UE, em geral, e em Portugal, em particular.
É possível que, num e noutro caso, a chegada à solução final passe por alguma etapa intermédia, destinada a preparar a etapa final. Por exemplo, é provável que antes de chegar à eutanásia pura e dura se passe pelo “testamento vital”.
O conteúdo daquilo que pode vir a ser o testamento vital pode ser muito variado: pode ir desde a dispensa de meios terapêuticos extraordinários, o que é legítimo, até à dispensa de alimentação e hidratação, o que significa deixar um paciente morrer à fome e à sede, só pelo facto de ser incurável ou terminal – inútil, portanto – como pode ir até à injecção letal, pelo mesmo motivo. Claro, tudo justificado com o argumento de “evitar o sofrimento”, que é um argumento espantoso: dá para tudo o que se quiser.
Em qualquer caso, mesmo que inicialmente previsto apenas para dispensar meios terapêuticos extraordinários, o testamento vital será usado como arma para chegar à eutanásia pura e dura, à semelhança do que sucedeu nas várias etapas da liberalização do aborto.
E perguntará o leitor: como é que tendo o PSD com o CDS uma folgada maioria absoluta no parlamento, poderão leis propostas por partidos de esquerda como o PS, o PC e o BE, ser aprovadas? É simples e o truque é sempre o mesmo: os partidos de esquerda levam as propostas ao plenário e votam em massa. Mas como no PSD e no CDS se encontra uma quantidade não despicienda de deputados que pensa como os partidos de esquerda, as propostas conseguem o número de votos necessário para serem aprovadas. Que tal?
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Eleições legislativas, Em Defesa da Vida