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2011/06/06

Tendência consistente ou uma carta fora do baralho? 




O parlamento húngaro aprovou em Abril uma nova Constituição por larga maioria, mas que tem levantado polémica com os socialistas e União Europeia, sobretudo por, de forma coerente, reconhecer a matriz cristã do país, proteger a vida humana desde o momento da concepção, definir casamento como a união de um homem com uma mulher, proteger a família como base da sobrevivência da Nação, proibir a eugenia e o tráfico humano.

Organizações como a Amnistia Internacional e instituições da União Europeia, sobretudo alguns eurodeputados, consideram que a nova Constituição húngara viola certos "direitos humanos" - como o aborto, por exemplo - e é discriminatória.

Tendo em conta que em fins de 2009 a Lituânia também adoptou, sem alterar a sua Constituição, legislação tendente a proteger a vida humana, a instituição familiar e a liberdade de educação dos pais, a Hungria é o segundo país dentro da UE a usar uma argumentação legislativa assente em princípios universais como base de políticas sociais e não na retórica ideológica (do género), que é apanágio da UE para impôr às Nações que formalmente a integram.

Resta saber se estes cortes com a retórica da ideologia do género é uma tendência crescente numa União cada vez mais desunida duma Europa cada vez menos coesa socialmente, ou se são cartas fora do baralho.

A Hungria está de parabéns pela coragem de enfrentar a cada vez mais débil UE, e as organizações que a rodeiam. Pela Hungria e pelas outras Nações europeias.

http://www.mercatornet.com/articles/view/post-post-modernism_advances_in_europe/



manuelbras@portugalmail.pt

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