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2010/09/14

O Ocidente e o perigo do Islão 


É crescente o número de ocidentais que mostra apreensão e desagrado em relação a reacções e manifestações de certos grupos muçulmanos um pouco por todo o lado: da Inglaterra à Malásia, do Irão à Indonésia, da Holanda ao Egipto, dos Estados Unidos ao Líbano e ao Iraque, do Paquistão ao Sudão, e por aí fora.

É certo que o Sheikh Munir nos assevera que são “casos pontuais”, que não responsabilizam todos os muçulmanos, mas a verdade é que nós não sabemos quando é que nos entram estes “casos pontuais” pela porta dentro.

Do ponto de vista ocidental, e sendo verdade que não se pode tomar a generalidade dos muçulmanos por aquilo que alguns grupos fazem, também é verdade que não abundam as condenações desses actos, nem distanciamentos, por parte daqueles que se dizem muçulmanos pacíficos e moderados. Estaremos nós perante um jogo em dois tabuleiros?

Mas a grande fragilidade actual do Ocidente, especialmente da Europa, é o desenraizamento cultural, o desprezo de muitos europeus pela sua própria identidade histórica, a decadência cultural e moral, o ateísmo, a destruição social e demográfica, enfim, o “abaixo connosco”. E isso, meus amigos, não é culpa do Islão. Eles apenas estão a ocupar um espaço físico, cultural e, eventualmente, político, que lhes é oferecido de bandeja por ausência ou falta de comparência. Numa Europa identificada com as suas raízes e fundamentos, identificada com a sua cultura e a sua História, os grupos islâmicos não representariam o perigo que representam.

Por outro lado, a julgar por comentários e palavras de ordem contra o Ocidente vindas de certos grupos islâmicos, em que atacam, com razão, certos sinais de decadência moral e social, impossíveis de negar, estes parecem confundir ateísmo e Cristianismo como se fossem a mesma coisa e tivessem a mesma influência na decadência moral europeia. Por fim, fica igualmente a ideia de que só os muçulmanos acreditam em Deus e os cristãos não.

Por um e outro equívoco valia a pena serem esclarecidos de que entre ateísmo e Cristianismo não há nada em comum. Apenas uma singela relação de violência doméstica entre agressor e agredido.

manuelbras@portugalmail.pt

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