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2010/09/06

A missão não acabou 


A saída das últimas tropas de combate americanas do Iraque é um facto histórico e relevante. As tropas de combate cumpriram, sem dúvida, a sua paradoxal função de cometer um erro e depois ter de o corrigir da melhor forma possível.

O Iraque é hoje um país livre de tropas de combate invasoras. Mas não é um país completamente seguro, nem estabilizado, quer do ponto de vista político, quer social. Por outro lado, é um país externamente ameaçado, sobretudo pelo Irão e pelas suas organizações. É um país que não pode ser deixado em “roda livre” sob pena de cair no descontrole interno e nas mãos do Irão e se perder tudo o que ali se tentou segurar nos últimos anos.

Os EUA e o Ocidente têm de continuar a apoiar o Iraque por dentro e por fora. Interessa a este grande espaço que é o Ocidente ter no Iraque um aliado geoestratégico. É preciso estar por perto e atentos.

Pelo menos, que em Washington isto não seja esquecido.

manuelbras@portugalmail.pt

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