2010/07/23
A nova tirania
Manuel Brás
Uma boa leitura para férias, capaz de despertar mentes adormecidas e mostrar-lhes que o inimigo já não anda de uniforme e metralhadora em punho.
Juan Manuel de Prada consegue fazer uma descrição bastante completa da nova tirania que a esquerda conseguiu impôr desde os anos 90, após o seu próprio fracasso como modelo económico-social marxista, em que o alvo da acção política foi deslocado das complexidades do sistema económico para a tangibilidade do corpo humano.
De como a direita, com os seus Marcelos e Cavacos, foi enganada, recusando e traindo os seus próprios princípios políticos e sociais, a troco de migalhas e de alguns lugares irrelevantes nos parlamentos, em instituições burocráticas ou mesmo em governos.
Fala da desfaçatez de Zapatero, dos lugares-comuns que evacua impunemente. Mas é bom não esquecer que em Portugal também existe um “Zapatero”.
Às tantas, Prada fala do anticristo e como que lhe faz o retrato-robot. Ao contrário do que representam as imagens medievais, o anticristo não tem cauda nem cornos à vista, nem aspecto horrível. Bem pelo contrário: é sedutor, veste-se muito bem e fala ainda melhor, com uma retórica capaz de convencer que não há ninguém melhor que ele. Tem curso superior e é, de certeza, político de profissão.
“A Nova Tirania – o senso comum contra o progressismo matrix”
Juan Manuel de Prada
Aletheia Editores
www.aletheia.pt
Uma boa leitura para férias, capaz de despertar mentes adormecidas e mostrar-lhes que o inimigo já não anda de uniforme e metralhadora em punho.
Juan Manuel de Prada consegue fazer uma descrição bastante completa da nova tirania que a esquerda conseguiu impôr desde os anos 90, após o seu próprio fracasso como modelo económico-social marxista, em que o alvo da acção política foi deslocado das complexidades do sistema económico para a tangibilidade do corpo humano.
De como a direita, com os seus Marcelos e Cavacos, foi enganada, recusando e traindo os seus próprios princípios políticos e sociais, a troco de migalhas e de alguns lugares irrelevantes nos parlamentos, em instituições burocráticas ou mesmo em governos.
Fala da desfaçatez de Zapatero, dos lugares-comuns que evacua impunemente. Mas é bom não esquecer que em Portugal também existe um “Zapatero”.
Às tantas, Prada fala do anticristo e como que lhe faz o retrato-robot. Ao contrário do que representam as imagens medievais, o anticristo não tem cauda nem cornos à vista, nem aspecto horrível. Bem pelo contrário: é sedutor, veste-se muito bem e fala ainda melhor, com uma retórica capaz de convencer que não há ninguém melhor que ele. Tem curso superior e é, de certeza, político de profissão.
“A Nova Tirania – o senso comum contra o progressismo matrix”
Juan Manuel de Prada
Aletheia Editores
www.aletheia.pt