2010/07/01
As razões do pessimismo
Manuel Brás
É esta a primeira vez que aqui nos referimos ao Mundial de Futebol e à selecção portuguesa.
Queixam-se alguns comentaristas e políticos que os portugueses são negativistas e pessimistas. É verdade.
É claro que não fazem a pergunta óbvia e necessária, que é: porque são os portugueses pessimistas e negativistas? E não fazem a pergunta porque temem a resposta.
A este respeito, existe um grande paralelismo na sociedade portuguesa entre o poder, a política e o futebol, quanto mais não seja na hierarquia das importâncias. As expectativas levantadas pelo futebol, essa verdadeira alienação, chegam até a encobrir as mais grosseiras patacoadas e a mais boçal incompetência de políticos e governantes.
Mas o problema vem todo daí, das falsas expectativas. No futebol, como na política e no governo. Os portugueses acreditam em todas as promessas e acabam sempre na fossa. Os melhores resultados obtidos foram um 3º lugar no Mundial de 1966 e um 2º no Europeu de 2004. Estivemos à beira de ganhar uma série de coisas, mas nunca ganhámos nada. O jogo com a Espanha foi o espelho não só da selecção, mas também da política e dos governantes.
Tanta expectativa, para nada. No futebol, como na política e no governo.
Os portugueses têm razões e razão para ser negativistas e pessimistas.
A selecção, os políticos e o governo merecem-no, porque são medíocres.
O país precisa de uma aristocracia que não tenha medo de se afirmar.
É esta a primeira vez que aqui nos referimos ao Mundial de Futebol e à selecção portuguesa.
Queixam-se alguns comentaristas e políticos que os portugueses são negativistas e pessimistas. É verdade.
É claro que não fazem a pergunta óbvia e necessária, que é: porque são os portugueses pessimistas e negativistas? E não fazem a pergunta porque temem a resposta.
A este respeito, existe um grande paralelismo na sociedade portuguesa entre o poder, a política e o futebol, quanto mais não seja na hierarquia das importâncias. As expectativas levantadas pelo futebol, essa verdadeira alienação, chegam até a encobrir as mais grosseiras patacoadas e a mais boçal incompetência de políticos e governantes.
Mas o problema vem todo daí, das falsas expectativas. No futebol, como na política e no governo. Os portugueses acreditam em todas as promessas e acabam sempre na fossa. Os melhores resultados obtidos foram um 3º lugar no Mundial de 1966 e um 2º no Europeu de 2004. Estivemos à beira de ganhar uma série de coisas, mas nunca ganhámos nada. O jogo com a Espanha foi o espelho não só da selecção, mas também da política e dos governantes.
Tanta expectativa, para nada. No futebol, como na política e no governo.
Os portugueses têm razões e razão para ser negativistas e pessimistas.
A selecção, os políticos e o governo merecem-no, porque são medíocres.
O país precisa de uma aristocracia que não tenha medo de se afirmar.
Etiquetas: Mundial de Futebol