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2006/01/18

“Se fechassem o Palácio de Belém…
Alguém dava conta disso?”
A abstenção não resolve nada e pode agravar. 

Pois é essa primeira questão aquela que muitos dos que pensam como nós tentámos esforçadamente pôr como fundamental e decisiva nestas presidenciais, caríssimo Manuel Brás.

Não conseguimos?

Todos os Candidatos fogem a uma resposta positiva à questão, isto é, no sentido do reforço dos poderes presidenciais, mas…

Seja como for, só um nos dá alguma esperança de vir a ser forçado pelos acontecimentos a pôr a questão durante o seu mandato.

É Cavaco Silva.

Bem sei que não se conseguiu convencê-lo a explicitar já essa possibilidade…

Bem sei que evitou responder às questões fracturantes que o Manuel Brás aqui enunciou ontem no seu texto
“Abstenção: um dever nacional”, como de resto não responderam os outros Candidatos que tinham alguma coisa a perder ou pouco a ganhar com elas...

Também a questão UE/Europa mal foi aflorada…

É, pois, natural que muitos eleitores de direita estejam sentidos com Cavaco Silva por tudo isso. Mas nenhum desses “problemas fracturantes” será resolvido nesta eleição. Para apresentação e resolução das necessárias reformas constitucionais que temos defendido, sim, o resultado da eleição pode dar um fortíssimo empurrão, se continuarmos a trabalhar por elas depois das eleições.

Entendo, pois, que não devemos abster-nos no dia 22, como defende no seu texto de ontem, aqui.

António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)

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